igreja perseguida
Líder cristão preso por imprimir Bíblias é liberto na China
Zhu foi preso em agosto de 2023, acusado de “operações comerciais ilegais”, uma acusação usada contra cristãos que distribuem literatura religiosa.
Na China, um ancião da Igreja Shunde Shengjia, Zhu Longfei, foi libertado sob fiança após 14 meses de prisão por imprimir materiais de estudo bíblico, segundo o grupo de defesa China Aid. Zhu foi preso em agosto de 2023, acusado de “operações comerciais ilegais”, uma acusação frequentemente usada contra cristãos que distribuem literatura religiosa sem a aprovação do governo. A igreja liderada por Zhu opera de forma independente, sem a supervisão da Igreja Three-Self, controlada pelo Partido Comunista Chinês.
Apesar da libertação de Zhu, ele ainda enfrenta o processo judicial que envolve outros líderes da igreja, incluindo o pastor Deng Yanxiang e o diácono Wang Weicai, que permanecem detidos. As autoridades acusam a igreja de imprimir publicações ilegais que “perturbam a ordem social e o mercado”, uma justificativa usada para reprimir atividades religiosas não autorizadas.
De acordo com Christian Daily International, além disso, Zhu Bin, um cofundador da Escola Especial para Crianças de Pequim e defensor de direitos humanos, permanece preso desde setembro de 2023, acusado de “incitar distúrbios” após sua participação em causas sociais, incluindo a denúncia do caso de uma mulher mantida acorrentada e forçada a ter oito filhos. Zhu é conhecido por seu ativismo e foi detido em meio a uma onda crescente de repressão estatal contra vozes dissidentes e ativistas de direitos humanos.
Esses casos destacam a crescente perseguição religiosa e a censura na China, onde cristãos que desafiam o controle estatal enfrentam duras consequências. A situação reflete o ambiente hostil para a liberdade religiosa no país, que ocupa o 19º lugar na Lista Mundial de Perseguição de 2024 da Portas Abertas, destacando o crescente controle do Partido Comunista sobre atividades cristãs e de direitos humanos.