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Líder do Hezbollah diz que grupo terrorista tem 100 mil membros

Declaração foi recebida como intimidadora para o Líbano.

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Hezbollah (Foto: Hassan Ammar/AP)

Em um discurso que parecia ser uma dissuasão para os inimigos internos após a pior violência interna do país em anos, o líder do Hezbollah do Líbano declarou pela primeira vez que seu grupo terrorista tem 100.000 combatentes treinados.

É difícil verificar os 100.000 combatentes, já que o Hezbollah é em grande parte secreto. Se for verdade, seria maior do que o tamanho das forças armadas do Líbano, estimadas em cerca de 85.000.

O discurso veio em um momento de crescente tensão no Líbano sobre os confrontos e o curso da investigação sobre a explosão de 4 de agosto de 2020 na qual mais de 215 pessoas foram mortas.

“Preparamos esses combatentes com suas diversas armas para defender nosso território, nosso petróleo e gás que está sendo roubado diante dos olhos dos libaneses, para proteger a dignidade e a soberania do nosso país de qualquer agressão e terrorismo e não para lutas internas”, disse Nasrallah.

Em seu discurso, Nasrallah acusou o chefe de um partido cristão de direita, Samir Geagea, de tentar desencadear uma guerra civil no pequeno país. Ao dirigir-se diretamente a Geagea, Nasrallah disse que ele deveria aprender uma lição de todas as suas guerras.

De acordo com a CBN News, no final da guerra civil de 15 anos no país em 1990, Hezbollah foi o único grupo a manter suas armas, lutando diversas rodadas de guerra com Israel e levando o crédito pela retirada das tropas de Israel do sul do país em 2000.

Hezbollah e seus aliados têm sido altamente críticos do juiz Tarek Bitar, que está encarregado da investigação da explosão do porto, pedindo para que ele fosse removido e o acusando de ser seletivo e ir atrás de alguns funcionários e não outros.

O governo recém-instalado parou após a oposição dos ministros aliados do Hezbollah e do movimento Amal sobre a inação do governo contra o juiz. A crise é a mais recente a assolar a pequena nação de 6 milhões de habitantes, já enfrentando uma das piores crises financeiras do mundo nos últimos 150 anos.

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