vida cristã
Líderes religiosos pedem cessar-fogo em Gaza
Líderes religiosos de Jerusalém e Arcebispo de Canterbury pedem intervenção internacional em meio a conflito entre Hamas e Israel.
Líderes religiosos de Jerusalém, em conjunto com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, fizeram um apelo conjunto para um cessar-fogo em Gaza e condenaram o bombardeio da igreja ortodoxa na região. Eles também enfatizaram a necessidade de maior segurança para hospitais e locais de culto.
Segundo Christian Today, a declaração conjunta, assinada pelos patriarcas e líderes das igrejas em Jerusalém, foi emitida em 21 de outubro. Ela ocorre depois da visita do arcebispo Welby a Jerusalém após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro. Os líderes religiosos condenaram os ataques aéreos israelenses no complexo da Igreja Ortodoxa de São Porfírio em Gaza, que matou pelo menos 18 pessoas.
Nesse sentido, a declaração dos líderes enfatiza a necessidade de um cessar-fogo humanitário imediato para garantir a entrega segura de alimentos, água e suprimentos médicos essenciais para os civis deslocados em Gaza. Eles também pediram a intervenção internacional para proteger locais seguros, como hospitais, escolas e locais de culto em Gaza.
Além disso, a declaração destaca o sofrimento da população civil em Gaza devido à violência e aos ataques indiscriminados de todas as partes. O ataque à igreja de São Porfírio resultou na morte de nove crianças entre as 18 vítimas confirmadas. Durante sua visita, o arcebispo Welby expressou solidariedade aos cristãos da região, especialmente ao arcebispo anglicano de Jerusalém.
Sendo assim, Welby ecoou o apelo dos líderes religiosos por um cessar-fogo humanitário e destacou a importância de fornecer ajuda aos civis inocentes em Gaza. Os líderes reafirmaram seu compromisso de atender aos mais vulneráveis e enfatizaram a necessidade de agir como igreja durante tempos de guerra, quando o sofrimento atinge seu ápice.
Por fim, a declaração conjunta também aborda questões sensíveis de ordem diplomática e preocupações com o conflito israelo-palestino, e o arcebispo Welby destacou a importância de não fazer acusações ou suposições infundadas sobre a responsabilidade por ataques específicos, evitando assim a disseminação de desinformação e antissemitismo.