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Lideres religiosos se reúnem em Jerusalém para debater sobre a preservação do ambiente

Eles tentaram encontrar formas para incentivar os fiéis e participarem das campanhas de sustentabilidade

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Com a intenção de debater o desenvolvimento sustentável e a forma de conscientizar os fiéis das maiores religiões do mundo, representantes das comunidades cristã, judia e muçulmana se reuniram nesta semana em Jerusalém para participar do Centro InterConfessional de Desenvolvimento Sustentável que aconteceu na segunda-feira, 25.

Os líderes presentes discutiram formas de cuidar da criação de Deus para não prejudicar as futuras gerações. “Somos visitantes nesta Terra e a abandonaremos algum dia, mas precisamos deixá-la limpa para as próximas gerações”, disse  o bispo auxiliar do patriarcado de Jerusalém, William Shomali ao jornal israelense “Jerusalem Post”.

Se a Terra está poluída, se o Mediterrâneo está poluído, está poluído para todos, cristãos, muçulmanos e judeus”, destacou Shomali, que considerou necessário “estudar a crise ambiental, que é parte da crise ética, moral e espiritual”.

O rabino Yonatan Neril está liderando o grupo religioso-ecologista que neste mês conseguiu que  o Conselho de Instituições Religiosas da Terra Santa assinasse a “Declaração da Terra Santa sobre Mudança Climática”, que pede para o mundo reduzir o consumo e enfrentar os problemas ambientais.

O texto pede “a toda pessoa de fé” para que reduza suas emissões do efeito estufa e peça a seus líderes políticos que adotem “objetivos fortes, obrigatórios e com base científica para diminuir os gases do efeito estufa a fim de evitar os piores perigos da crise do clima”.

Já representando os mulçumanos, o  ministro de Assuntos Religiosos palestino, Salah Zuheika, assinalou sobre o Corão: “Alá fala de tudo, sobre a natureza, o ar, os animais, e pede aos seres humanos não só que usem a natureza, mas que a protejam.”

Além de proteger a natureza diminuindo o número de poluentes, o rabino David Rosen sugeriu aos líderes religiosos que incentivem seus fiéis a consumir menos carne. A produção do alimento representa “uma das maiores causas de contaminação e de consumo de água”.

Com informações Folha

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