sociedade
Luis Miranda chega de colete à prova de balas e Bíblia na mão à CPI
Deputado federal disse estar se sentindo inseguro por causa de ameaças.
O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que denunciou um suposto superfaturamento de contrato para compra da vacina indiana Covaxin, chegou nesta sexta-feira (25) para seu depoimento na CPI da Covid com uma Bíblia na mão e Colete à prova de balas.
Ao falar com jornalistas, ele afirmou que está sendo “atacado por falar a verdade”. “Fui muito ameaçado pela insanidade do Onyx em colocar a população contra mim por denunciar irregularidades, que não são contra o governo. Inclusive, parlamentares disseram que eu mereço é escuridão eterna”, afirmou.
Primeiro a chegar ao Senado, o parlamentar disse que vestiu o colete à prova de balas por, supostamente, não estar se sentindo seguro. “Depois que eu estiver lá dentro, me sinto seguro”, prosseguiu.
O irmão do deputado, que é servidor do Ministério da Saúde, também foi ao Senado para o depoimento, tendo se deslocado desde o Aeroporto Internacional de Brasília.
Acusado de fraudes
No ano de 2019, o Fantástico fez uma reportagem acusando o deputado Luís Miranda de ter aplicado golpes milionários em diversos negócios nos Estados Unidos.
Segundo o levantamento do programa, Miranda teria vendido mais de 8 mil cursos ao custo de 1,2 mil reais cada, porém o golpe era aplicado quando ele convencia seus alunos a se tornarem sócios dele e investirem em seu negócio.