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Maduro protege integrantes do Hezbollah, revela invasão hacker
A invasão aos dados da Diretoria Geral de Contraespionagem Militar da Venezuela foi feita com ajuda de ex-oficiais da inteligência do país.
Hackers invadiram o sistema da Diretoria Geral de Contraespionagem Militar da Venezuela e divulgaram informações que mostram que a ditadura de Nicolás Maduro dá abrigo para integrantes do grupo libanês Hezbollah — grupo considerado terrorista pelos EUA, Reino Unido, Israel e outros países.
A revelação foi noticiada nesta terça-feira (26), pelo jornal Israel Hayom, que teve acesso aos dados levantados pelo grupo hacker venezuelano Team HDP.
Os hackers informaram que a invasão aconteceu com ajuda de ex-oficiais de inteligência da Venezuela, segundo o periódico. As informações acessadas apontam que membros do Hezbollah entraram no país pela Ilha de Margarita como estudantes da língua espanhola contemplados por “programas de estudo do governo”.
O Israel Hayom também relatou que integrantes protegidos pela ditadura venezuelana estão envolvidos no tráfico de drogas e armas e em lavagem de dinheiro para financiar o terrorismo.
Em 2019, o jornal The New York Times recebeu um dossiê de um ex-oficial da inteligência da Venezuela que comprovaram que o atual ministro do Petróleo e ex-vice-presidente do país, Tareck El Aissami e seu pai recrutavam membros do grupo libanês para ajudar a expandir redes de espionagem e tráfico de drogas na região.