sociedade
Malafaia defende contagem pública de votos em apoio ao voto auditável
O pastor questiona a posição de Barroso e da esquerda em se opor a dar mais segurança para a população.
Nesta quinta-feira (8), será a votação da PEC sobre o voto auditável. Apesar da mobilização contra a proposta iniciada pelo ministro Luís Roberto Barroso, o pastor Silas Malafaia comentou sobre o assunto em um vídeo.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) lembrou que no passado projetos semelhantes já foram aprovados e posteriormente o STF os derrubou.
“Essa questão é séria e grave. Em 2009, o Congresso Nacional aprovou o voto impresso, e a desculpa mais esfarrapada do Supremo Tribunal Federal para solapar aqueles que representam o povo é que ‘vai gastar muito dinheiro’, ‘não dá tempo’”, iniciou.
Igualmente, ele observou a postura do ministro Barroso de estar correndo atrás de todos para impossibilitar a implementação do voto impresso. “Agora, escutem o que eu vou dizer para vocês: toda contagem de voto tem que ser pública. A apuração em segredo já é uma fraude. O boletim de urna só dá resultado”, acrescentou.
Defesa ao voto impresso
Malafaia deu o exemplo de uma reunião de síndicos de um prédio, onde você chega com sua urna, todo mundo vota, você leva para casa para fazer a contagem e só depois apresenta o boletim. Para ele, é o que acontece nas eleições brasileiras.
O pastor também citou a oposição da esquerda ao voto impresso, dizendo que é muito engraçado eles não serem a favor de uma medida que iria trazer mais segurança para o povo brasileiro, e lembrou que em 2020 a apuração ficou parada por três horas.
“Pense, povo brasileiro! Por algum acaso o Brasil tem mais tecnologia que Japão, Israel, Estados Unidos, Alemanha, Europa? Lá não tem voto com contagem eletrônica”, questionou Malafaia.
Sobre o assunto, o economista e jornalista Rodrigo Constantino comentou em seu canal que os técnicos e especialistas são quase unânimes em dizer que o sistema atual das urnas eletrônicas não é seguro. Até porque quase nenhum país do mundo adota o nosso sistema, pois ele não é auditável.