sociedade
Marcha da Família Cristã reúne milhares em todo o país
Religiosos se reúnem para protestar contra proibição de cultos presenciais durante a pandemia.
Neste domingo (11), religiosos protestaram pedindo a liberdade de professarem a sua fé com o ato “Marcha da Família Cristã”, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A manifestação, que ocorreu também em outras capitais, é uma resposta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu aos prefeitos e governadores a deliberar a proibição da realização de cultos e missas presenciais por meio de decreto durante a pandemia da covid-19.
Durante a discussão, a maioria dos ministros argumentou que o fechamento das igrejas é justificado pela situação crítica em que se encontra o Brasil, e a medida é opcional aos mandatários estaduais e municipais.
A ministra Cármen Lúcia, afirmou durante o voto que o motivo era “sanitário” e que não é uma ato discriminatório contra as igrejas, acrescentando que: “A fé não se mede pela presença, não se confunde com banco de igreja”.
Apoio ao Presidente Bolsonaro, contra o comunismo
Apesar da decisão, os grupos religiosos alegam que esse ato fere o exercício de liberdade de expressão de suas crenças e também a democracia. Uma das faixas na marcha dizia: “O exercício da democracia exige liberdade”.
Mas não foi só contra a decisão do STF que eles se colocaram contra, mas também protestaram contra o comunismo no país, fizeram orações e também se manifestaram em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
A Polícia Militar do DF, informou que o evento terminou por volta de 12h30, e que quinze minutos antes do término havia cerca de 150 pessoas no local. O grupo se concentrou no Museu da República e desceu até a Esplanada do Ministérios até o gramado antes do Congresso Nacional.