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Massacre em Burkina Faso deixa ao menos 100 mortos

Número pode chegar a 165 mortos, enquanto equipes tentam resgatar vítimas.

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Burkina Faso (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Um massacre extremista em Burkina Faso, perto da fronteira com o Níger, no fim de semana, deixou ao menos 100 mortos, enquanto a violência extrema continua a assolar o país.

De acordo com os relatos, os ataques visavam exclusivamente homens, mas os número de mortos tornou-se conflitante, com relatos de que pode chegar a 165, de acordo com a Reuters.

Nenhum dos grupos radicais islâmicos assumiu a autoria dos ataques, mas tanto Al Qaeda, como o Estado Islâmico atuam na região.

Cerca de 3.000 pessoas fugiram para a vizinha Dori, onde estão localizadas as agências de ajuda, disse uma autoridade local.

“Os terroristas chegaram à cidade no sábado, dia de mercado”, disse à AFP um sobrevivente que fugiu para Dori . “Eles abriram fogo assim que entraram.”

“Eles só miravam em homens. Eles iam de loja em loja, às vezes incendiando. Eles abriam fogo contra qualquer um que tentasse fugir. Eles ficavam na cidade a noite toda”, acrescentou o sobrevivente.

Além disso, a agência francesa informou que o número de mortos estão sendo contabilizados, já que armadilhas e minas dificultam os esforços de busca na região.

O ataque pode se tornar um dos mais mortais no país desde 2016, um ano depois que cerca de 160 civis foram mortos na província de Yagha, no nordeste de Burkina Faso.

No início de maio, as Nações Unidas estimavam que 2 milhões haviam fugido de suas casas desde o início da insurgência no país.

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