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Mendonça diz que busca Deus antes de decisões no STF

Ministro do Supremo Tribunal Federal participou do evento em São Paulo.

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André Mendonça na Marcha Para Jesus (Foto: Reprodução/YouTube)

Criticado por lideranças evangélicas por sua postura no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro André Mendonça participou da Marcha Para Jesus de São Paulo e argumentou que busca Deus antes de decisões complexas na Corte.

Diante da multidão que participou da 31ª edição do evento, o ministro, que foi apresentado à Corte como “terrivelmente evangélico” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que busca sabedoria divina em momentos difíceis e decisões complexas. Ele mencionou a referência bíblica de Salomão e Daniel como exemplos de sabedoria e entendimento.

“Tenham certeza que nos momentos mais difíceis, nas decisões mais complexas, eu busco a decisão de Deus, busco a sabedoria que Salomão buscou, o entendimento que Daniel buscou para dar as respostas”, disse.

Mendonça reconheceu que não é perfeito e que nem sempre irá acertar, mas enfatizou que não abrirá mão desse princípio. Ele ressaltou a responsabilidade que carrega como ministro do STF.

“Não sou perfeito e nem vou acertar sempre, mas esse princípio não vou perder. Em segundo lugar, é uma responsabilidade muito grande”, argumentou.

Críticas

As críticas contra o ministro do STF se devem justamente pela evidente falta de valores cristãos em suas decisões, como no caso em que participou do julgamento do ex-deputado Daniel Silveira, o primeiro preso por opinião no Brasil.

Mendonça também votou por soltar Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, preso e condenado por crimes de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato.

Em outra ocasião, o ministro “terrivelmente evangélico” pediu vista e suspendeu o julgamento do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) em um julgamento na prática conhecida como “rachadinha”, quando o caso estava prestes a prescrever.

E, mais recentemente, André Mendonça elogiou a indicação do petista Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo. Lula indiciou seu advogado pessoal, que lhe defendeu quando ele estava preso por seus crimes.

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