igreja perseguida
Menina tem idade mudada para casamento forçado e conversão ao Islamismo
Tribunal no Paquistão diz que declaração de menina de 14 anos e seu “marido” prevalecem sobre evidências.
Um caso analisado pelo Tribunal de Laore, no Paquistão, trata-se de Chashman Kanwal, que agora está com 14 anos. Seu pai, Gulzar Masih, foi em julho à polícia alegando que Chashman foi raptada após tê-la deixado na frente de sua escola, o Colégio Público Samanabad, em Faiçalabade.
Mais tarde, ele recebeu um vídeo que mostrava a conversão de sua filha, que na epóca tinha 13 anos, ao Islã e seu casamento com um Muhammad Usman, acompanhado de uma carta vinda de Sunita Tehreek, um grupo islâmico conservador afiliado ao movimento Barelvi.
Chashman usa o nome Ayesha Bibi agora, e sua certidão de casamento alega que ela tem 19 anos. Seu pai apresentou documentos escolares e a certidão de nascimento confirmando que ela tinha 13 anos na época do sequestro.
No entanto, em 24 de setembro, o Tribunal de Laore validou seu casamento e conversão, alegando que a declaração dela e de seu marido dizendo que ela tem 19 anos, prevalecem sobre outras evidências.
De acordo com Bitter Winter, as leis que impedem as conversões religiosas de jovens menores e o casamento antes dos 16 anos visam proteger as meninas vulneráveis de Punjab, se necessário, mesmo contra si mesmas, em situações em que os direitos daqueles pertencentes a minorias religiosas estão em risco diariamente.