sociedade
Milhares se reunem em movimento pró-Israel em New York
Judeus sofrem violência étnica nos Estados Unidos.
No último domingo (23), alguns dias após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, centenas de pessoas se reuniram na cidade de Nova York em favor de Israel.
O movimento aconteceu depois que os Estados Unidos presenciou uma série de protestos e perseguição antissemita.
O evento de domingo foi organizado pelo Conselho Israelense-Americano junto com outras organizações pró-Israel em Manhattan.
“Não aceitamos qualquer tipo de terror, nem em Nova York, nem em Israel, nem em lugar nenhum do mundo”, disse Tal Shuster em discurso, um dos organizadores da manifestação.
Violência contra os judeus nos EUA
As comunidades judaicas nos Estados Unidos, experimentaram o antissemismo durante e após o conflito na faixa de Gaza.
Na quinta-feira (20), diversos judeus foram agredidos nas ruas de Nova York em meio a um encontro entre pró-Israel e pró-palestinos.
Os dias que seguiram os judeus nova-iorquinos postaram nas redes sociais vários incidentes que sofreram por causa da sua etnia, dentre eles ameaças, assédios e ataques.
Também houve ataques às sinagogas da Flórida, Illinois e Arizona, e em várias outras cidades onde judeus foram alvos de ataques individuais.
Além disso, no início da semana foram registrados em Los Angeles dois incidentes antissemitas.
Alguns judeus evitaram usar símbolos judaicos publicamente, temendo ataques, porém para as pessoas que participaram do comício neste final de semana isso não seria necessário.
Judeus não desistem
“Quero mostrar ao mundo que a nação judaica é forte e não desistirá. Vou mostrar que posso andar com um kipá e não preciso ter medo”, disse Gershon Abergel, um israelense que vive em Nova York há 18 anos.
O ativista pró-Israel e escritor, Peter Fox, condenou os judeus extremistas que atacaram árabes em Israel nas últimas semanas.
“Os judeus são a tribo mais antiga, mas não podemos permitir que sejamos tribais”, disse Fox.
Israel Nitzan, cônsul geral de Israel em Nova York e o rabino Shmuley Boteach conservador e ativista pró-Israel, palestraram no evento.