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Militares tomam o poder em Mianmar e perseguição aos cristãos pode aumentar

Minorias podem sofrer perseguição maior com tomada de poder.

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Exército de Mianmar (Foto: Khin Maung Win/AP Photo)

Militares de Mianmar tomaram o poder do país nesta segunda-feira (01), prendendo integrantes do governo e lideranças políticas, como Aung San Suu Kyi, vencedora do Nobel da Paz em 1991. A situação política pode agravar a perseguição aos cristãos.

Os militares acusam o presidente do país, Win Myint, que também foi preso, de fraude eleitoral e pretendem ficar no poder por um ano, até reestabelecer a ordem. O partido Liga Nacional pela Democracia venceu as eleições há dois meses, sob acusação de fraudes.

A nação asiática 18º lugar na Lista Mundial de Perseguição da organização Portas Abertas, impulsionada pelo nacionalismo religioso de maioria budista. Ao Gospel Prime, a organização aponta que os militares no poder podem intensificar a perseguição contra minorias, inclusive cristãs.

Na avaliação da organização, mesmo com uma tomada de poder, o cristão no Mianmar, que é formado por maioria ex-budista, vai continuar sofrendo perseguição, talvez até de forma mais intensa, pois os partidos são apoiados por líderes budistas.

 

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