Quando os terroristas do Hamas iniciaram seus ataques ao longo da fronteira de Gaza em 7 de outubro, Jimmy Pacheko foi feito refém. Após mais de 50 dias como prisioneiro do Hamas, ele finalmente está em casa e compartilhando sua história de sobrevivência e sua gratidão a Deus por sua liberdade.
Segundo CBN News, Jimmy morava em um kibutz, onde era cuidador de um idoso. Em uma entrevista exclusiva, Jimmy falou sobre sua experiência angustiante. Ele confessou que não esperava que poupassem sua vida, após testemunhar os terroristas assassinando seu empregador sem piedade. Jimmy ouviu tiros de outra casa e enviou uma mensagem para que sua esposa cuidasse dos seus filhos.
“O Hamas me perguntou se eu era um soldado. Eles colocaram um rifle no automático e atiraram ao lado da minha orelha até acabar a munição. Depois disso, ouvi um zumbido nos ouvidos. Quando nossos suprimentos escassearam, eles nos deram apenas um pão pita para o dia inteiro. Mas eu não o comi de uma vez. Eu apenas pegava um pedaço sempre que sentia fome”, disse ele.
Além disso, Jimmy conta que com o tempo, o fornecimento de água ficou salgado. O papel pedaço de papel higiênico que eles davam, ele guardava para poder comer. Eles estavam a cerca de 40 metros abaixo do solo, então estava frio e havia condensação nas paredes. Ele passava o papel nas paredes, e quando ficava molhado o suficiente, ele o comia.
Encontrando forças em Deus
No entanto, apesar das condições horríveis, e de se perguntar o porquê estava ali, Jimmy não perdeu a vontade de sobreviver. Ele tirava suas forças pelos seus filhos, e implorava Deus para não morrer. Ele perdeu seu pai aos 12 anos e não queria que o mesmo acontecesse com seus filhos. Assim, após cerca de um mês e meio em cativeiro, Jimmy foi incluído no primeiro grupo de reféns libertados pelo Hamas.
“Minha força vinha do Senhor e pelos meus filhos. Agora estou mais maduro e mais forte em muitos aspectos. Quero ficar aqui e continuar trabalhando, mesmo depois do que fizeram comigo. Quero prover para minha família, porque não quero que meus filhos experimentem as dificuldades que eu enfrentei quando era criança. E gostaria de agradecer a todos por suas orações”, concluiu.