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Ministério cristão vai processar banco por perder conta ao ajudar gays

Ministério oferecia ajuda para os indivíduos que queriam abandonar a prática.

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Faixa da Core Issues Trust (Foto: Reprodução/YouTube)

O Barclays Bank encerrou em julho a conta do ministério Core Issues Trust, que tem sua sede na Irlanda do Norte, por conta do apoio oferecido pelo grupo para indivíduos gays que querem ajuda para abandonar a prática. O ministério planeja processar o banco.

Segundo o grupo cristão, a ajuda consiste em dar apoio a pessoa que tem atração indesejada por pessoas do mesmo sexo. A instituição afirma que atendem pessoas que voluntariamente querem se livrar das suas práticas e não realiza nenhum tipo de pressão.

Debate sobre as crenças

No sábado, Michael Phelps, integrante do grupo jurídico britânico Christian Concern, disse ao Financial Mail em comentários publicados que ele acredita que o Core Issues Trust foi discriminado pelo branco.

O banco Barclays, também defendeu a sua decisão em uma declaração ao Financial Mail, alegando que tem o direito de fechar a conta do ministério sem fins lucrativos.

Phelps continuou dizendo que não se trata de algo que você nasceu com ela ou não, mas sim de uma crença em relação a orientação sexual, que pode ser mudada com o tempo e por isso o ministério oferece ajuda.

Ele também escreveu que o banco não está sendo obrigado a promover uma mensagem na qual não concorda, é somente fornecer uma conta bancária ao cliente.

Em contrapartida, o banco disse que nos termos e condições eles têm permissão para encerrar os serviços prestados a qualquer cliente, desde que avisem com dois meses de antecedência.

Mike Davidson recebeu a informação em julho do Barklays que suas contas se encerrariam em setembro por conta das suas práticas terapêuticas.

Essa terapia foi condenada por muitas organizações psiquiátricas e até pelo primeiro-ministro Boris Johnson que assegurou banir a prática do Reino Unido, em uma entrevista que deu em julho na BBC.

O ministério cristão

O Core Issues Trust esclareceu que respeita os direitos de todos os que se declaram ‘gay’ e que não buscam mudanças e apoia a dignidade das pessoas LGBT. Eles argumentam que não oferecem tratamentos abusivos.

Em suma, a organização sem fins lucrativos afirma na petição que, eles oferecem aconselhamento e apoio individual para quem vive em confusão de gênero e desejam ser ajudadas a viver os princípios cristãos tradicionais. Uma petição online já ganhou mais de 71.000 assinaturas de apoio ao ministério.

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