sociedade
Monique agora diz ter sido dopada antes da morte de Henry
Mãe de menino espancado até a morte afirma que era ameaçada, mas polícia nega.
A professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, disse em carta que teria sido dopada antes da morte do filho e acusa o namorado, o vereador Dr. Jairinho, de ser agressivo e de fazer ameaças contra ela, segundo informou o Fantástico, da TV Globo.
Monique e Jairinho estão presos no Rio de Janeiro, suspeitos pela morte do menino, que tinha apenas quatro anos de idade e que foi espancado. Antes da carta, Monique defendia o companheiro e negava ter conhecimento sobre as agressões, o que foi desmentido pela polícia.
“Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enforcada enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho. No dia seguinte ele pediu desculpas, disse que me amava muito”, escreveu.
No entanto, a polícia já havia sinalizado que não há indícios de que ela fosse ameaçada, apesar das alegações. Os investigadores acreditam que ela tinha medo de perder os privilégios que o dinheiro do vereador proporcionava, por isso não denunciou os atos de violência contra o filho.
A carta, com 29 páginas, também diz que Henry havia relatado agressão do padrasto, mas que Jairinho havia dito que foi um mal entendido e ela não acreditou na criança. Ela admite que o motivo para manter o relacionamento era que o vereador conseguia proporcionar uma vida melhor à criança.
Ela também diz na carta que no dia da morte do menino teria sido dopada pelo namorado, que deu remédios para que ela dormisse. Depois, ela diz que foi acordada por Jairinho, que falou que o filho tinha dificuldades de respirar. Monique diz que viu a criança com a boca aberta, além dos pés e mãos gelados.