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Vargens compara Moraes ao rei Acabe após condenação de cabeleireira
Alexandre de Moraes votou por condenar a 14 anos de prisão a mulher que pixou estátua com batom. Moraes é um homem mau. Assemelha-se a Acabe. Homens maus não ficam impunes diante do Deus Eterno. Homens maus sempre responderam ao Senhor por suas ações, e não será diferente com o…
— Renato Vargens (@renatovargens) March 21, 2025
O pastor Renato Vargens fez duras críticas ao voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que se posicionou pela condenação de Débora Rodrigues Santos, a cabeleireira acusada de escrever “Perdeu, mané” com batom na estátua da Justiça durante as manifestações de 8 de janeiro.
Moraes, relator do caso, votou pela condenação de Débora a 14 anos de prisão, pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada. A pena inclui 12 anos e seis meses de reclusão, um ano e seis meses de detenção, além de cem dias-multa, conforme informações do portal Uol.
Em uma publicação em sua conta no X, o pastor comparou o ministro Alexandre de Moraes ao rei Acabe de Israel, figura bíblica descrita em 1 Reis 22. Segundo Vargens, a postura de Moraes se assemelha à de Acabe, um rei considerado “mau” nos textos bíblicos.
O pastor ressaltou que “homens maus não ficam impunes diante do Deus Eterno”, citando a sentença de Deus sobre Acabe, que foi condenado a morrer e teve seu sangue devorado por cães: “Homens maus sempre responderam ao Senhor por suas ações, e não será diferente com o supremo tupiniquim”, afirmou o pastor.
A decisão de Moraes, que é a primeira na ação penal iniciada nesta terça-feira, ainda precisa ser ratificada pelos outros ministros da Primeira Turma do STF, que têm até as 23h59 da próxima sexta-feira (28) para manifestar suas posições no plenário virtual.
Esse caso, com foco em uma ação que ocorreu nas manifestações de 8 de janeiro, continua gerando intensos debates sobre a aplicação da justiça e a criminalização de atos durante os eventos daquele dia.