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Morte do líder da Al-Qaeda pode atingir a vida de cristãos no Afeganistão

Grupos como Talibã, Al- Qaeda e Estado Islâmico, tem como foco combater influências ocidentais incluindo o cristianismo.

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O líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahri (Foto: B.K.Bangash/AP)

Ayman al-Zawahiri, sucessor de Bin Laden na Al-Qaeda, foi morto em Cabul capital do Afeganistão por ataque de um drone americano.

De acordo com Portas Abertas, o presidente americano Joe Biden confirmou na última segunda-feira (01) a morte do líder da Al-Qaeda.

O sucessor de Bin Laden era egípcio, tinha 71 anos, estava desaparecido há pelo menos 10 anos e por isso, era considerado um dos homens mais procurados do mundo.

Segundo informações, o míssil americano “Hellfire” realizou um ataque preciso, sem explosões e atingindo diretamente o líder. Tal tecnologia permitiu que a precisão do ataque não ferisse outras vítimas.

Além disso, nem mesmo os militares americanos estavam no território quando houve o ataque.

Vale ressaltar que, Ayman foi participante ativo nos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA. Aliás, ele era médico e homem de confiança de Bin Laden. Por esse motivo, substituiu seu antigo líder após a morte dele em 2011.

Na ocasião, Ayman assumiu o grupo que estava enfraquecido e tentou reconstruí-lo de maneira silenciosa. No entanto, a ausência do antigo líder e a Primavera Árabe fizeram com que esse processo sofresse algumas instabilidades.

Apesar da situação, Ayman fortaleceu o grupo, reuniu afiliados do mundo todo e conseguiu organizar alguns ataques.

Antony Blinken, secretário de Estado americano, disse que ao proteger Ayman, o Talibã “violou de maneira grosseira o acordo de Doha”. Tal acordo previa o afastamento das tropas americanas no Afeganistão.

Diante desse acordo, o Talibã prometeu não proteger jihadistas, no entanto, analistas afirmam que o grupo não rompeu laços com a Al-Qaeda.

Há quase um ano, o Afeganistão foi tomado pelo Talibã após o afastamento das tropas americanas. Por esse motivo, a insegurança paira no ar.

Ainda mais, após a morte de Ayman, que pode ser o estopim para novos conflitos, afetando de maneira direta a vida dos cristãos perseguidos.

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