igreja perseguida
MP acusa André Valadão de “homofobia” e apresenta queixa-crime contra pastor
Militantes tentam enquadrar fala de pastor ao crime de racismo.
O Ministério Público Federal (MP) apresentou na quinta-feira (15) uma queixa-crime contra o pastor André Valadão por suposto crime de “homofobia”. A ação foi apresentada por entidades ligadas a comunidade LGBT, que busca que o pastor seja punido.
O pedido foi apresentado no dia 29 de setembro pela Associação Brasileira de Mulheres Lésbicas, Bisexuais, Travestis e Transexuais (ABMLBT) e o Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero (GADvS). O líder da Lagoinha Orlando Church declarou que a homossexualidade “não condiz com a vida da igreja”.
Para tentar punir o pastor, os grupos ligados a comunidade LGBT apontam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equipara criticas contra a homossexualidade com a Lei Antirracismo (7717/1989). Segundo o UOL, eles argumentam que o pastor tentou inferiorizar, desumanizar e excluir as pessoas LGBT.
Na denúncia, eles apontam que, supostamente, André Valadão “reafirmou um cenário de subjulgação (sic), inferiorização, desumanização e exclusão dessas pessoas [LGBTQIA+] dentro de ambientes religiosos, proferindo um discurso de intolerância”.
“Eles podem ir para um clube gay ou coisa assim, mas na igreja não dá. Esta prática não condiz com a vida da igreja. Tem muitos lugares que gays podem viver sem qualquer forma de constrangimento, mas na igreja é um lugar para quem quer viver princípios bíblicos”, escreveu André Valadão na ocasião.