igreja perseguida

“Nenhum governo tem o direito de fechar igrejas”, diz pastor da Irlanda

Mesmo diante da criminalização do culto presencial, o pastor islandês decide continuar os cultos em um parque de Dublin.

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John Ahern (Foto: Reprodução/Facebook)

A Irlanda proibiu os cultos presenciais no início deste mês, os tornando temporariamente um crime, é permitido somente os cultos online, mesmo assim no domingo o pastor John Ahen pregou para 100 fiéis em um parque e avisou que o fará novamente em 2 de maio.

O pastor John farpa um culto socialmente distante no próximo final de semana em Phoenix Park, Dublin, mesmo depois de Stephan Donnelly, ministro da saúde, ter proibido os cultos.

“Não estamos aqui hoje para ser perigosos e imprudentes. Mas como é perigoso ficar aqui, mas não entrar em um Tesco ou um Aldi. Acredito que seja um humano direito de adorar Jesus, nosso Senhor e Salvador”, disse John aos adoradores no último domingo.

Ele também orientou aos fiéis para não falar nada com a Gerdai (Guarda da Paz da Irlanda), mas agirem como filhos de Deus, mesmo assim um carro com policiais passou, porém nenhum deles se aproximou do evento.

A Irlanda precisa renascer

Jhon disse que está na hora de acabar o desespero do país, muitas pessoas perderam empregos, tiveram seus negócios fechados, enquanto as autoridades dizem que “estamos todos juntos nisso”, mas nenhum salário deles foi cortado, “é o cúmulo da hipocrisia”.

O pastor irlândes acha um absurdo ter se tornado um criminoso no país, apenas por decidir voltar a pastorear o seu povo, e acrescentou que “muitos ministros estão dispostos a irem para prisão por causa disso” e deixou um recado: “tudo o que posso dizer é que espero que o governo tenha bastante espaço na prisão”.

“Há algo sagrado no culto público, e é por isso que nenhum governo tem o direito de fechar igrejas. Nenhum governo tem o direito de dizer que você não pode se reunir para o culto público. Quando eles criminalizaram o culto, o governo ultrapassou os limites. Os governos não têm o direito de fechar igrejas “, apontou.

De acordo com o Christian News, a pena para quem descumprir a lei que proíbe a adoração presencial é multa ou prisão de até 6 meses, a revisão do governo em relação aos cultos de adoração está prevista para 4 de maio.

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