vida cristã
Netanyahu está perto de conseguir finalmente formar governo em Israel
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem até domingo para formar um governo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assinou o último acordo com quatro partidos religiosos que deverão se juntar ao seu Partido Likud na nova coalizão governamental. O ultra-Ortodoxo Partido Shas foi o último a assinar, um grande passo para a formação de um novo governo.
Sendo assim, Netanyahu irá agora trabalhar na atribuição dos cargos ministeriais aos membros de seu próprio Partido Likud, o maior partido do Knesset com 32 assentos. O primeiro-ministro ouviu críticas dentro de seu próprio partido de que ele cedeu muitos cargos importantes aos parceiros da coalizão.
Entretanto, muitas vagas ainda estão por preencher, incluindo os principais lugares na defesa, relações exteriores, justiça, educação e transporte. Aryeh Deri, líder do partido Shas, dirigirá os Ministérios da Saúde e do Interior por dois anos sob um acordo rotativo com Bezalel Smotrich, que dirigirá o Ministério da Fazenda.
De acordo com a CBN News, o Knesset, a assembleia legislativa unicameral de Israel, deve primeiro aprovar uma lei que permita a Deri servir como ministro de gabinete desde que ele foi condenado por uma violação da lei tributária.
Desse modo, na segunda-feira, o atual Presidente do Knesset, Mickey Levy, deverá renunciar, e a nova maioria nomeará um orador temporário para a legislação dos pastores, considerada prioritária para o novo governo.
Logo, o prazo de Netanyahu para formar um governo é domingo. Ele pode solicitar uma prorrogação de 14 dias, se necessário, ao Presidente Isaac Herzog. Líderes que se opõem a Netanyahu pediram a Herzog para não dar a Netanyahu a prorrogação se ele a pedir.
Por fim, o ponto mais significativo que atrasa a formação oficial do governo vem do judaísmo da Torá Unida, que exige que os estudantes das escolas religiosas (yeshivas) sejam isentos do projeto militar da nação. O membro da UTJ Knesset Moshe Gafni disse que não assinará nenhum acordo até que se chegue a um acordo sobre as questões fundamentais.