sociedade
Netanyahu pretende criar “passaporte verde” para vacinados em Israel
Governo israelense tenta criar “programa de incentivo” para população se vacinar.
No início desta semana, o gabinete de governo israelense divulgou um toque de recolher noturno, que duraria semanas, inclusive durante os feriados de Hanukkah, Natal e Ano Novo. As empresas fecharam às 18 ou 19 horas e cultos e reuniões de sinagogas, igrejas e festivais comemorativos seriam proibidos.
A imposição levou o povo judeu a sair às ruas durante um dia, até a sentença ser retirada, ao contrário da resolução eles resolveram abrir todos os 240 shoppings de Israel que já estavam fechados há três meses.
O gabinete também impôs a ideia de proibir que as pessoas de fazerem visitas durante as oito noites de Hanukkah, e provavelmente alcançaria as pessoas que também celebram o Natal no final do ano.
No entanto, o tema mais polêmico se deu com o anúncio de que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, estaria lançando um programa para incentivar a população a receber as vacinas, que seria uma espécie de “passaporte verde” para quem se vacinar.
“Pedi, e o ministro da Saúde já está cumprindo, que elaborasse um plano de ‘passaporte verde’, pelo qual quem receber a vacina poderá mostrar um cartão ou aplicativo que possibilite a entrada em eventos, shoppings, instalações e todos os tipos de serviços. Isso também vai incentivar a vacinação e nos ajudar a restaurar rapidamente a normalidade, simplesmente mudar o quadro”, disse Netanyahu.
Netanyahu já encomendou 6 milhões de vacinas para a nação de 9 milhões de residentes, e demonstrou esperança de que tudo volte ao normal com a imunização da população.
Segundo o God TV, as autoridades de Israel continuam ameaçando o povo de um novo confinamento, já há algumas semanas, por causa do aumento de infecções. O uso de máscara continua sendo lei tanto ao ar livre como em todos os locais públicos.