igreja perseguida
Nicarágua condena 11 pastores à prisão e multas de US$ 880 milhões
Regime socialista de Daniel Ortega tem perseguido cristãos.
A condenação de 11 líderes cristãos na Nicarágua por “falsas acusações de lavagem de dinheiro” gerou repercussão internacional e levantou preocupações sobre liberdade religiosa e direitos humanos no país. Os pastores haviam sido presos e agora condenados.
Os acusados, incluindo um casal, um evangelista e oito pastores ligados ao grupo Mountain Gateway, foram condenados a pagar US$ 80 milhões cada um. Este caso foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), com a organização ADF International assumindo a defesa dos acusados.
Os eventos que levaram à condenação ocorreram após o cancelamento do estatuto jurídico e o confisco de propriedades da Mountain Gateway pelo governo da Nicarágua, em meio a oito grandes “campanhas evangelísticas” realizadas pelo grupo em 2023, com permissão do regime.
Esses eventos, que atraíram milhares de pessoas, foram interpretados como uma ameaça pelo governo, resultando no fechamento do Mountain Gateway e na detenção dos líderes acusados de lavagem de dinheiro em dezembro de 2023.
A reação internacional incluiu apelos de quatro senadores dos EUA e uma carta assinada por 58 parlamentares ao embaixador da Nicarágua nos EUA, pedindo a libertação imediata dos líderes cristãos.
Os líderes da Mountain Gateway negam as acusações, afirmando que os eventos realizados eram puramente religiosos e não tinham motivação política. Eles também contestam as acusações de lavagem de dinheiro, argumentando que todas as transações foram documentadas e auditadas regularmente.
A situação levanta preocupações sobre a liberdade religiosa e a perseguição religiosa na Nicarágua, com relatos de fechamento de igrejas e repressão a líderes religiosos, tanto católicos quanto evangélicos.
O caso destaca a importância de proteger os direitos humanos e a liberdade religiosa em todo o mundo e destaca a necessidade de atenção internacional e intervenção diplomática para garantir justiça e respeito pelos direitos fundamentais.