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Nova presidente do Parlamento Europeu sob pressão por opiniões pró-vida
Presidente do Parlamentou Europeu afirma que posição da União Europeia sobre o aborto é inequívoca.
Roberta Metsola, membro do Grupo do Partido Popular Europeu (PPE) de Malta, foi eleita Presidente do Parlamento Europeu, com 458 votos, enquanto a candidata do Partido Verde Alice Kuhnke (Suécia) fez 101 votos, e Sira Rego do partido da Esquerda (Espanha), fez 57 votos.
A Presidente Roberta Metsola, nascida em Malta em 1979, liderará o Parlamento na segunda metade da atual legislatura. Um novo Parlamento será constituído após as eleições europeias de 2024.
Metsola é eurodeputada desde 2013 e é a presidente mais jovem já eleita. Ela se tornou a primeira vice-presidente em novembro de 2020 e foi a presidente interina do Parlamento após a morte do presidente italiano Davide Sassoli em janeiro.
Como defensora pró-vida, durante sua primeira entrevista coletiva como chefe do parlamento da UE, Metsola enfrentou questionamentos sobre sua posição sobre o aborto e os direitos sexuais das mulheres.
De acordo com a presidente, a posição da UE sobre o aborto é inequívoca, sua própria posição será a do Parlamento que agora representa e irá promovê-la dentro e fora da Câmara.
“Farei o que fiz como vice-presidente quando apresentei ao senado polonês uma resolução aprovada sobre a lei do aborto na Polônia. (…) Apresentei como posição do parlamento [europeu]”, disse Metsola de acordo com Evangelical Focus.
Como legisladora conservadora de Malta, um país onde o aborto ainda é ilegal em todos os casos, seu histórico de voto contra a legislação do aborto foi criticado por políticos pró-aborto.
A presidente ressaltou que seus votos anteriores nessa questão se referiram a posições de caráter nacional, afirmando que não votará mais em questões como o aborto. Segundo ela, o Parlamento da UE sempre quis que esses direitos fossem mais bem protegidos, e ela se comprometeu com todos nesse sentido.