igreja perseguida
O desafio de ser cristão no Sudão
Os sudaneses enfrentaram por muitos anos a pena de morte.
Os cristãos do Sudão ainda enfrentam perseguição severa da comunidade e da família, mesmo depois que a pena de morte para quem deixar o islã não é mais aplicada, o país deu um grande avanço em direção a liberdade religiosa.
A maioria dos cristãos mantem a sua fé em segredo, pois se forem descobertos podem sofrer discriminação de várias formas como violência física, condenação ao isolamento e outros, expondo sua família ao risco.
“O sofrimento dos irmãos e irmãs aqui, especialmente dos cristãos ex-muçulmanos, é muito difícil. Precisamos que você se lembre deles e considere seu sofrimento. Que este seja um ótimo momento para expressar nosso amor de forma prática a eles”, disse um pastor cristão perseguido no Sudão.
Como está a perseguição atualmente no Sudão?
O Sudão caiu seis posições da Lista Mundial da Perseguição depois que a lei islâmica foi abolida após 30 anos, e contou com um avanço significativo em direção à proteção dos direitos humanos e a liberdade religiosa.
Desde que o presidente Omar al-Bashir foi deposto em 2019 havia dúvidas sobre como ficaria o assédio aos cristãos no país, porém mesmo que a pena de morte tenha sido abolida eles continuam sofrendo com outros tipos de perseguição, incluindo assassinato.
Grupos radicais religiosos são os que mais praticam a violência no país, como os líderes religiosos, o crime organizado, parentes e cidadãos não cristãos, oficiais do governo, paramilitares e etc.
Milhares de cristãos já foram mortos em ataques que acontecem em certas áreas como nas Montanhas Nuba que existem conflitos entre grupos rebeldes e as forças do governo. Algumas pessoas acreditam que os ataques servem para exterminar grupos étnicos minoritários, incluindo os cristãos.
Mulheres e homens são vulneráveis a violência no norte da África
As meninas e mulheres cristãs são forçadas a usarem vestimentas muçulmanas, caso contrário elas são assediadas por estarem com roupas “indecentes”, além de serem forçadas a se casarem elas também sofrem violência sexual e doméstica.
Os homens e meninos são os mais vulneráveis ao assassinato e ataques físicos, caso algo aconteça a eles a sua família perde o sustento e fica a deriva.
A Portas Abertas tem ajudado a igreja perseguida do Sudão e conta com as orações de todos e seus apoiadores. Você também pode ajudar um irmão de fé contribuindo com a sua doação no site da instituição.