igreja perseguida
O que é sharia e como afeta a vida dos cristãos
Para os muçulmanos, sharia é a lei vinda de Alá, considerada perfeita, universal e eterna.
Dentro do islamismo existe um sistema de leis religiosas chamada sharia. O termo árabe para os muçulmanos significa “caminho virtuoso”. Para os não-muçulmanos, porém, quer dizer “perigo”.
O objetivo bem definido dentro do Islã é propagar suas doutrinas ideológicas pelo mundo inteiro. Consequentemente, os líderes muçulmanos visam implantar a sharia em todas as nações, mas isso só seria possível debaixo de muitas guerras, já que seus preceitos são totalmente inversos aos direitos humanos.
Ao contrário da maioria dos países ocidentais, em muitos países islâmicos não há separação clara entre o Estado e a religião. Logo, toda criança é declarada muçulmana assim que nasce.
Leis de Alá
A lei islâmica ou simplesmente sharia foi escrita ao longo dos séculos, após a morte do profeta Maomé e se baseia no alcorão. O que chama mais a atenção nesse sistema de leis é a rigidez nas punições.
Para os muçulmanos, todas as leis escritas pelos ocidentais são temporais, passageiras e limitadas a espaços geográficos. Enquanto que a sharia é a lei eterna vinda de Alá, que para eles é considerada perfeita e universal.
Mas o que é perfeito para eles, para o resto do mundo é uma explosão de atrocidades, injustiças e imposição de uma ideologia maldosa e assassina. Só para se ter ideia, estupro é parte da doutrina islâmica, como aplicada para as mulheres não-muçulmanas.
Ataques terroristas com aviões ou homens-bomba fazem parte da jihad (guerra santa) e isso está previsto pela sharia. Um dos maiores exemplos vistos pelo mundo aconteceu nos Estados Unidos, no dia 11 de setembro de 2001, com a destruição das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
Sharia na prática
Seguem alguns tipos de punição para o que é considerado “crime”, de acordo com a sharia: furto, consumo de bebidas alcoólicas e apostasia são puníveis com flagelação e amputação de membros. Apóstatas são considerados traidores e inimigos do Estado. Basta abandonar a religião muçulmana para ser enquadrado nesses termos.
Casos de adultério prevê o açoitamento. Estupro e sodomia são puníveis com morte por apedrejamento. Mas para o estupro de mulheres não-muçulmanas não há julgamento.
Há leis por infrações como “comer e beber em público durante o mês do Ramadã”, período em que os muçulmanos fazem jejum o dia inteiro. A punição, nesse caso, é feita através de multas e prisões.
Há partes da lei que também se aplicam a não-muçulmanos. É o caso do uso de vestimentas “indecentes” que desonram o islã. Os infratores são intimados a pagar multas.
A lei de blasfêmia também é bem polêmica. O caso mais notável foi o da cristã paquistanesa Asia Bibi que ficou no corredor da morte durante oito anos. Ela correu o risco de ser executada por enforcamento por causa de uma discussão entre vizinhas. Na ocasião, foi acusada pelas muçulmanas de insultar o islã e Maomé. A morte, nesses casos, está prevista na sharia.
O código penal também cita que os não-muçulmanos não podem compartilhar sua fé com os muçulmanos. Os infratores correm o risco de serem multados ou pegarem até cinco anos de prisão. Fora isso, também é crime entrar com material cristão em países onde prevalece essa lei.
Onde a sharia já é aplicada?
A Arábia Saudita é a nação que faz uma das interpretações mais severas da sharia, onde as mulheres são proibidas até mesmo de dirigir. Afeganistão, Sudão e Líbia também adotaram esse sistema de leis.
Recentemente, na Bélgica, um dos partidos políticos que participou das eleições municipais do país, planejava criar um Estado Islâmico dentro daquela nação. Para os opositores a sharia viola os direitos humanos e o partido é considerado antidemocrático.
As ações dos muçulmanos na Europa estão baseadas na sharia, a mesma sharia que está começando a ser implementada nos Estados Unidos hoje. Algumas vezes, no trânsito de Londres, muçulmanos controlam as ruas para rezar nelas. Isso é um resultado político baseado na sharia.
Existem áreas da Europa que são zonas proibidas (no-go zones) para não-muçulmanos, incluindo a polícia. Também há escolas onde apenas textos aprovados pelo islã podem ser usados.
Estupro cometido por muçulmanos é tão prevalente em partes da Suécia que a polícia foi proibida de coletar dados relativos a investigações que possam levantar suspeitas contra o islã. Em hospitais britânicos, mulheres muçulmanas são tratadas apenas como a lei islâmica requer.
Por que é importante conhecer a sharia?
Quem conhece a sharia valoriza a Constituição. Entre os aspectos mais relevantes sobre o mal que a sharia tem espalhado em alguns países estão: falta de liberdade religiosa, expressão, pensamento, imprensa e até de expressão artística.
Na sharia não existe igualdade entre as pessoas. Os não-muçulmanos são chamados de kafir palavra que quer dizer “infiel”. Todo infiel é considerado inimigo para eles, seja apóstata, americano, judeu ou cristão. Todos esses são cidadãos de terceira classe.
Definitivamente, não pode existir democracia dentro da sharia. Isso significaria que todas as pessoas são iguais, independente de religião. Isso bate de frente com os princípios islâmicos.
Além disso, sob a lei islâmica não há proteção igual para classes diferentes de pessoas. Um dos aspectos é que existe um conjunto de leis para homens e outro para mulheres. As mulheres, por exemplo, podem apanhar “legalmente” de seus maridos, dependendo da queixa judicial.
A nossa Constituição, feita por seres humanos, é considerada por eles um “documento de ignorância” ou Jahiliyah, que deve se submeter à sharia. Ao contrário da lei comum, sharia não pode ser alterada por motivo algum.