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OAB vê “discurso de ódio” em vídeo de crianças criticando ideologia de gênero

OAB estuda medida contra Colégio Batista Getsêmani.

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Crianças criticam ideologia de gênero em vídeo (Foto: Reprodução/YouTube)

Um vídeo publicado pelo Colégio Batista Getsêmani, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, está causando reação de ativistas LGBT por criticar a famigerada “ideologia de gênero”.

O vídeo foi compartilhado no dia 28 de junho e tornou-se viral nas redes sociais após a polêmica envolvendo o Burger King sobre a agenda LGBT.

As imagens mostram crianças dizendo que a “ideia de que meninos podem se tornar meninas é enganosa e que Deus fez meninos e meninas”.

Para a Ordem dos Advogados do Brasil, que tem claro viés esquerdista, a mensagem promoveria “discurso de ódio” e ameaçou estudar providências contra a instituição de ensino, que acusa de “homofobia”.

Ligada à Igreja Batista, a escola professa valores cristãos em uma “cosmovisão bíblica do homem, da educação, do mundo e da sociedade. A Bíblia está no centro do currículo escolar, sendo ensinada de forma integrada aos demais conteúdos”.

A escola afirma que o vídeo expressa apenas a visão bíblica de que “Deus criou meninas e meninos, distintos um dos outros, e que Ele não errou ao fazer isso”.

Para a OAB, no entanto, a mensagem seria ofensiva por expressar uma posição contrária a agenda LGBT, mesmo sem nenhuma palavra ou menção contra a comunidade LGBT.

O presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB de Minas Gerais, Alexandre Bahia, afirma que embora a liberdade religiosa e de expressão sejam protegidos constitucionalmente, poderia haver discurso de ódio e crime caracterizado.

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