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OMS, liberdade e a Páscoa

A Páscoa é uma festa de família, de coletivo, onde todos participam e não uma celebração solitária.

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Michael Ryan e Tedros Adhanom. (AFP)

“Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR…” Ex 12:26-27

A Páscoa é a mais antiga das festas judaicas e é dedicada à passagem intergeracional da história do Êxodo – a narrativa fundadora do povo judeu, se tornando uma nação própria.

Ela é também a principal data do calendário do cristianismo, pois a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus, o fundamento da fé cristã.

A Bíblia nos ensina que ela deve ser uma celebração repetida, solene e santa.

Ou seja, a Páscoa é uma festa de família, de coletivo, onde todos participam e não uma celebração solitária.

É onde os pais transmitem aos filhos o significado desta data no seio da família.

Desta maneira, é assustadora a declaração do diretor da OMS, Mike Ryan nos dias que antecede a Páscoa.

Não custa repetir esta ameaça de uma organização que tem balizado as decisões do nosso judiciário e dos demais poderes públicos:

“Agora, precisamos ir e procurar dentro das famílias para encontrar as pessoas que possam estar doentes e removê-las e isolá-las…”

Este tipo de pronunciamento mostra que a OMS ambiciona ser a principal legisladora, julgadora e executora de leis em nível transnacional de maneira integralmente não-eleita.

Nelson Rodrigues ensinava que “a liberdade é mais importante do que o pão”.

Sim, nestes tempos de pandemia, a preservação da vida deve incluir a preservação da liberdade.

A liberdade não é uma proposta apenas para os bons tempos. Prezamos e defendemos a liberdade porque ela funciona em tempos normais e, principalmente, em tempos de crise.

Desde já, e não apenas depois que esta tribulação horrível passar, eu e você precisamos renovar a luta pela liberdade.

Feliz Páscoa!

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