estudos bíblicos
Os gigantes da fé e o seu legado para a Igreja
Exposição sobre o capitulo 11 de Hebreus
A introdução para o capítulo 11 de Hebreus está no final do capítulo 10, e um apêndice está no capítulo 12, onde se traz a expressão “nuvem de testemunhas” para falar de todos estes ícones da fé no passado a quem somos chamados a imitar sua confiança em Deus em épocas de grande aflição.
Inclusive, aqui é bom que corrijamos a velha e equivocada interpretação que diz que “nuvem de testemunhas” são os ímpios lá fora nos observando.
Errado! A “nuvem de testemunhas” de que Hebreus 12.1 fala são os muitos servos e servas de Deus do passado, tratados no capítulo 11, onde está a famosa “galeria dos heróis da fé”.
E mais, a fé é um ponto importante não só da nossa lição, mas um ponto cardinal de toda a carta aos Hebreus, pois, como vimos, uma tentação corrente entre aqueles irmãos hebreus era retornar ao judaísmo e seu culto formalista e rituais exteriores, quando a fé em Cristo é muito mais interior. Abandonar a fé para viver de aparência é cair no desprazer de Deus (10.38).
Apenas ressaltamos que a FÉ de que vamos falar em Hebreus 11 não é a fé para salvação, mas a fé para preservação nos dias maus, triunfo sobre as aflições e progresso contínuo na comunhão com Deus.
É pela fé que vive o justo (Hb 10.38), e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé! (1 Jo 5.4).
A fé que gera confiança em Deus
Neste tópico, a Lição dá destaque para aos três os seguintes personagens:
1. Abel (seu nome significa respiração ou vapor) – filho de Adão, é apresentado na Bíblia como o primeiro homem a oferecer a Deus sacrifício animal, já que seu trabalho era pastorear rebanhos. Seu irmão mais velho, Caim, também oferecia a Deus sacrifícios, mas sacrifícios de vegetais, já que era agricultor (Gn 4.1-4). Não por isso, Deus preferiu a oferta de Abel, porque viu pureza e justiça em seu coração, enquanto que no coração de seu irmão havia malignidade (1Jo 3.12).
Aliás, aqui jaz uma lição prática: nem todos que oferecem sacrifícios a Deus o fazem de modo agradável.
É preciso fazer o bem, ou seja, fazer o que é correto (Gn 4.7), para poder oferecer a Deus uma adoração de modo aceitável (Hb 12.28; Jo 4.23-24; Rm 12.1-2). Há muitos adoradores, mas somente santos adoradores como Abel, que se aproximam de Deus pela fé, é que oferecem o sacrifício de que o Senhor se agrada. Há quem ofereça sacrifícios para exibir-se, outros por disputa, outros por barganha, Abel, porém os oferecia por fé, e nesta fé “ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim” (Hb 11.4, NVI).
Foi vítima do ódio de seu irmão, que tirou-lhe a vida. Mas temos certeza de que Abel, que viveu sua justiça em fé, participará daquela gloriosa ressurreição dos justos para a vida eterna (Jo 5.28,29).
2. Enoque (seu nome significa dedicado) – embora Caim tenha tido um filho de nome Enoque (Gn 4.17), não é deste que o autor de Hebreus está a falar (Hb 11.5), mas de outro Enoque, o filho de Jarede e pai de Matusalém (Gn 5.18-24), que “andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado” (NVI).
Não temos muita informação sobre o contexto social e religioso nos dias de Enoque, mas por inspiração divina o autor de Hebreus nos informa que ele “foi trasladado para não ver a morte… alcançou testemunho de que agradara a Deus”. Enoque é, portanto, um símbolo humano daqueles que haverão de provar a maravilhosa transformação do corpo, sem passar pela morte, por ocasião da vinda de Cristo.
O apóstolo Paulo disse: “nem todos dormiremos [morreremos], mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.51,52). A igreja de Cristo que aguarda o maravilhoso arrebatamento, precisa mais do que nunca desta fé que havia em Enoque, e como ele precisamos “andar com Deus”. Os que aqui andam com Deus por fé, têm de Jesus a promessa de andarem com ele nas mansões celestiais, vestidos de branco, o branco da santidade imaculável e da pureza que jamais se manchará (Ap 3.4,5).
3. Noé (seu nome significa repouso) – filho de Lameque, nasceu sob a expectativa do consolo de Deus para a terra que outrora fora amaldiçoada por causa do pecado (Gn 5.27). Aliás uma nota aqui: sempre falamos que somos todos filhos de Adão, mas também é verdade que todos os que nasceram após o Dilúvio são também filhos de Noé, já que somente Noé e sua família é que sobreviveu ao dilúvio e reconstruiu a humanidade. Somos todos filhos de Noé!
O contexto em que viveu aquele antigo patriarca da humanidade fora de depravação moral generalizada (Gn 6), a tal ponto que Deus não pode mais tolerar a maldade que se havia multiplicado e o coração irretratável dos homens e mulheres.
A graça de Deus fora retirada daquela geração, porém, Noé achou graça diante do Senhor (Gn 6,8), pois era “homem justo e íntegro”, e como Enoque outrora, “Noé andava com Deus” (Gn 6.9). De fato, Noé demonstrou uma fé gigante em Deus: nunca se tinha ouvido falar de um dilúvio antes, e ainda assim obedeceu a Deus na ordem para se construir a grande embarcação na qual salvaria a sua família, quando Deus lhe prometeu que destruiria o mundo com águas.
Noé nos ensina que devemos crer nos “absurdos de Deus”, mesmo que não compreendamos todos os porquês. Noé nos ensina que devemos viver por fé, não por vista. Noé nos ensina que devemos fazer tudo exatamente como Deus nos ordena (Gn 6.22; 7.5), se quisermos escapar do juízo de Deus que está reservado para este mundo. Para muitos, a história de Noé é apenas um mito, mas Jesus a toma como fato histórico, e ainda nos adverte: como foi nos dias de Noé, será na vinda do Filho do homem (Mt 24.36-39). Enquanto o mundo vai de mal a pior, entregando-se aos deleites da carne e seguindo as seduções do diabo, nós os salvos em Cristo estejamos vigilantes! “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1Jo 3.3)
A fé que faz ver o invisível
Uma nova tríade é alvo de nosso estudo neste tópico:
1. Abraão (seu nome significa pai de multidões) – o grande patriarca de Israel, homem rico, pai de Isaque e avô de Jacó, ex-pagão que ouviu o chamado de Deus, creu, obedeceu e veio a se tornar pai de todos os que creem (Gl 3.7). Neste sentido, visto que imitamos a fé de Abraão, crendo em Deus para justiça, somos seus filhos espirituais. O capítulo 11 de Hebreus dá grande destaque à este patriarca, ressaltando as respostas firmes de Abraão em relação ao chamado e às promessas de Deus:
Primeiro, Abraão “quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo” (11.8). Abraão desvencilhou-se de seus parentes, mas não ousemos dizer que ele “peregrinou no escuro”, pois a fé em Deus era a luz que o orientava na sua peregrinação rumo à Canaã, embora aquele fosse um lugar desconhecido para ele. Embora não soubesse para onde estava indo, Abraão sabia com quem estava indo. Assim, ele pode ver o invisível e confiar na promessa de seu amigo Yavé (Is 41.8).
Segundo, Abraão “recebeu poder para gerar um filho” (11.11), a despeito da sua idade avançada e da esterilidade de sua esposa Sara. Deus lhe prometera dar um filho a Abraão, e nele constituir uma grande nação de inúmeros descendentes – tal como os grãos de areia do mar ou das estrelas do céu (v. 12). Abraão creu, e embora a promessa tenha demorado mais de 10 anos para se cumprir, Abraão não desvaneceu. Quem espera sempre alcança! O choro de Sara e esperança de Abraão foram satisfeitos no sorriso do filho Isaque, o “filho da promessa”.
Terceiro, Abraão, “quando Deus o pôs a prova, ofereceu Isaque como sacrifício” naquele memorável episódio do Moriá (Gn 22)! Deus prometera a Abraão dar-lhe um filho, mas não só isso: a promessa era de aquele filho traria muitos descendentes à família de Abraão. Entretanto, como pode agora, sendo este filho ainda jovem e não tendo casado nem constituído família, Deus pedir a Abraão que lhe oferecesse seu filho em sacrifício? Abraão não faz esse questionamento, e por uma razão: “Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos” (11.19).
Agora raciocine: Deus prometeu que ressuscitaria Isaque, caso Abraão o matasse no sacrifício? Não. Abraão por acaso dispunha de algum precedente histórico, de algum caso de ressurreição anterior no qual ele pudesse repousar seu coração? Todos os casos de ressurreição na Bíblia são posteriores aos tempos dos patriarcas.
Mas veja como Abraão se agigantava na fé a cada desafio proposto por Deus: Abraão creu no inédito, creu que até mesmo ressurreição Deus poderia fazer acontecer ali! De uma coisa Abraão estava certo: seu amigo Yavé era fiel e verdadeiro, e não deixaria de cumprir sua promessa naquele jovem que fora dado milagrosamente à Abraão e à Sara. De fato, Abraão nos ensina que devemos confiar no caráter de Deus, no Deus que não mente e não falha, e que mesmo quando Deus nos pedir para fazer coisas absurdas, e para as quais não tenhamos nenhum caso precedente, devemos confiar que Ele não nos deixará envergonhados e decepcionados. Ele é o Deus de supremo poder e de imensurável sabedoria. Creiamos nEle!
2. José (seu nome significa Que Deus lhe acrescente) – filho predileto de Jacó, moço de uma história de vida admirável, de muita superação e conquistas. A referência a ele na galeria dos heróis da fé (Hb 11.22) é sobre o juramente que ele pediu aos seus irmãos que fizessem de levar seus ossos da terra do Egito onde habitavam naquele momento para a terra que Deus prometera aos seus pais dar-lhes por herança (Gn 50.25).
O pedido de José estava respaldado por sua convicção na intervenção divina em favor dos filhos de Israel: “Deus certamente virá em auxílio de vocês e os tirará desta terra, levando-os para a terra que prometeu com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó” (Gn 50.24).
José não viu este dia, não viveu para ver a libertação do povo hebreu do Egito e a possessão da terra de Canaã, mas pela fé ele estava convicto de que este dia viria. Aliás, já disse o autor de Hebreus que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1). Enquanto os materialistas exigem vê para crer, José nos ensina que devemos crer mesmo sem ver!
3. Moisés (seu nome significa tirado das águas) – filho de Anrão e Joquebede, irmão mais novo de Arão e Miriã; era “o príncipe Moisés”, já que foi recebido na família do faraó como “filho da filha de faraó” (Hb 11.24), título que Moisés recusou quando aos 40 anos (tempo em que viveu entre os egípcios e recebeu instrução elevada ali – At 7.22), desceu para ver como estavam seus irmãos hebreus e se compadeceu deles, visto que eram oprimidos pelos egípcios.
Depois de quatro décadas sob a tutela do Egito, Moisés resolve “ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado” (Hb 11.25).
Provavelmente, por ser “filho da filha do faraó”, Moisés teria direito à sucessão no trono egípcio, todavia não fez caso disso, sendo para nós um exemplo de abnegação e renúncia! Era a recompensa que vem do céu que Moisés contemplava (v. 26), e assim, por fé, manteve seu olhar fixo no alvo, olhando sempre pra frente (Pv 4.25).
Com Moisés aprendemos que vale a pena o despojar das riquezas deste mundo, padecer momentaneamente ao lado dos filhos de Deus, e receber a recompensa final reservada para os justos. Paulo diz que se sofrermos com Cristo, com ele reinaremos (2Tm 2.12). Portanto, “sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2Tm 2.3). Ninguém duvida que Moisés precisou de muita fé para assumir a grande empreitada de retirar Israel do Egito, confrontar o faraó e seus bruxos, estender as mãos para abrir o Mar Vermelho e operar tantos sinais e maravilhas em favor do seu povo. Moisés é um ícone de fé!
A fé que dá poder para avançar
A última tríade deste nosso estudo dominical é:
1. Josué (seu nome significa O Senhor salva) – sucessor de Moisés, responsável por introduzir o povo hebreu na terra prometida. O texto de Hebreus 11 não cita seu nome, mas faz referência a sua liderança no episódio em que “Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias” (Hb 11.30). Este episódio da queda do muro de Jericó está registrado em Josué 5 e 6.
De que outra maneira que não pela fé, creríamos que aquela larga muralha em volta de Jericó (tão larga que Raabe poderia morar sobre ela) ruiriam ao toque das trombetas e sob o grito da multidão, após o total de 13 voltas dadas pelos hebreus? Fosse alto e estridente como fosse o barulho daquelas trombetas e dos gritos, as muralhas sequer seriam riscadas se dependesse só da estratégia humana.
Deus é que fez, em resposta à fé obediente de seu povo, aquela muralha intransponível desabar! “O SENHOR lhes entregou a cidade!”, disse Josué ao povo (Js 6.16).
Jesus disse que se tivermos fé como um grão de mostarda (não fé apequenada, mas fé crescente, que se agiganta nas dificuldades – conf. Mt 13.31,32), poderemos ordenar aos montes: “passa daqui para acolá!”, e eles passarão. Claro, esta é uma linguagem hiperbólica (exagerada) de Jesus para dizer que pela fé podemos fazer coisas extraordinárias e que são impossíveis aos homens. “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23).
2. Raabe (seu nome significa abundante, amplo) – é a famosa ex-prostituta de Jericó, mulher que ganhava a vida vendendo seu corpo. Mas um dia ela ouviu falar dos grandes feitos do Senhor Yavé em favor de seu povo, os hebreus, quando aniquilou a fúria do faraó, sepultando seus exércitos no mar vermelho, e dando vitória a Israel diante de grandes reis e inimigos (Js 2.8-10).
Ninguém pregou para Raabe, nem mesmo os dois espias que se esconderam em sua casa, sobre as muralhas de Jericó. Mas os relatos que ela ouviu até muito antes daqueles homens chegarem e a ameaça agora iminente da destruição de sua cidade, foram suficientes para incliná-la a reverenciar o Senhor com temor e reconhecer a supremacia do Deus de Israel: “o SENHOR [Raabe não usa um mero pronome de tratamento, mas chama o Deus de Israel pelo nome, Yavé, como consta no texto original hebraico], o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra” (Js 2.11). Raabe pediu clemência aos espias de Israel, e ela e sua família foi poupada. Tamanha foi a fé de Raabe no SENHOR, que ela, sendo estrangeira, foi incluída na linhagem de Jesus (Mt 1.5).
A história de Raabe nos ensina que não podemos silenciar os grandes feitos miraculosos do Senhor, deixando de contar aos outros o que Deus têm feito por nós. Raabe ouviu relatos de milagres, e porque eram verdadeiros, ela creu neles e temeu ao Deus de Israel. Um testemunho de cura ou libertação pode produzir fé em outras pessoas e mais que atraí-las a um culto, pode leva-las a adorar o Deus dos deuses! Como dizia Pedro e João, “não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20).
3. Gideão (seu nome significa talhador, cortador) – foi o “varão valoroso” (homem valente – Jz 6.12) escolhido por Deus no tempo dos juízes, quando em Israel ainda não havia reis, para liderar o povo hebreu na vitória contra seus inimigos, os midianitas, que de quando em quando assolavam a terra, tomando os frutos do povo do Senhor, largando-o à miséria. Os midianitas eram um povo forte e numeroso, e para guerrear contra eles, Gideão começou com um grande contingente de soldados: 32 mil. Entretanto, bastou o grito: “Covardes, voltem!”, para este número ser reduzido à 10 mil (Jz 7.3). Mas ainda “havia muita gente” na perspectiva divina, embora na ótica humana aquele fosse um número pequeno para o confronto.
Deus não queria que os homens se gloriassem nos números, julgando-se os conquistadores da vitória, e também desejava que Gideão confiasse que do Senhor viria a vitória a despeito do pequeno número de combatentes (Jz 7.2). Após um teste de prudência a que aqueles dez mil foram submetidos, restaram apenas e tão somente Gideão e seus 300 valentes.
Raciocine: quem, senão um homem dotado de muita fé, iria com mais 300 homens para uma guerra contra o temido exército midianita? Mas, embora tenha pedido provas a Deus do que deveria realmente fazer – Gideão não tinha dúvidas de Deus, mas dúvidas de suas próprias percepções sobre o que Deus queria para ele (era uma dúvida boa, portanto, que livra-nos de agir com precipitação) – aquele varão valoroso estava seguro de que sua vitória seria certa porque o Senhor estava com ele (Jz 6.12), e porque o Senhor o tinha enviado para aquele fim (Jz 6.14).
Com Gideão aprendemos que o Deus que chama e envia é o Deus que capacita e garante a vitória! Não é com muitos homens que se conquista a vitória, mas com confiança em Deus que desbarata os exércitos inimigos, afugenta o diabo e triunfa sobre o mal! Se Deus está do nosso lado, seremos sempre a maioria, independente do contingente humano; e seremos sempre “mais que vencedores” (Rm 8.37), independente dos desafios. Não temas, crê, somente! (Mc 5.36).
Conclusão
O próprio autor de Hebreus admite que faltaria tempo (e acrescento: espaço) para falar de todos os heróis e heroínas da fé nos dias passados (10.32), então o aluno da Escola Dominical não deve estranhar a ausência de nomes de muitos personagens admiráveis do Antigo Testamento.
As três tríades que estudamos são suficientes para ensinar a homens e a mulheres que “sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
Já dizia um antigo hino que costumávamos cantar: “Cada vez que a minha fé é provada, Tu me dás a chance de crescer um pouco mais”. Portanto, vamos romper em fé a cada dia! Vamos seguir adiante, a despeito das tribulações. Vamos imitar a fé destes vencedores do passado e como eles também triunfaremos sobre as adversidades daqui.
Deus é maior, e Ele está conosco! No dia da angústia, nas noites frias e escuras, quando os recursos humanos se acabam e as portas se fecham, não devemos nos mostrar frouxos (Pv 24.10), antes, é aí mesmo que devemos erguer nossos olhos aos céus, clamar por socorro e crê que Deus do alto de sua glória nos ouvirá e nos responderá e nos dará tudo o que precisamos, segundo sua infinita bondade e misericórdia.
Sim, esta promessa é para nós: “buscai primeiro o reino de Deus e as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33); “e se alguém me servir, meu Pai o honrará” (Jo 12.26).