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Otan critica autoritarismo de países como China e Rússia

Os membros da aliança convergem entre si sobre a ameaça da China em relação à segurança.

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Xi Jinping e Vladimir Putin (Foto: Alexander Zemlianichenko/AP)

Nesta segunda-feira (14), os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), concluíram a reunião determinados a enfrentar as ameaças de regimes autoritários, como a Rússia e China, segundo Jens Stoltenberg, secretário-geral da aliança.

Em uma entrevista coletiva, Stoltenberg disse que os aliados convergem entre si sobre a questão do reforço militar da China, se representa ou não uma ameaça à segurança. Ele também condenou a violência da Rússia e disse que esse tipo de regime é uma ameaça à ordem internacional.

“Europa e América do Norte devem permanecer fortes, juntas, para defenderem nossos valores e interesses, especialmente em um momento em que regimes autoritários, como Rússia e China, ameaçam a ordem internacional”, declarou Stoltenberg.

Ainda sobre a Rússia, ele acrescentou que a aliança com Moscou está desde a Guerra Fria no seu ponto mais baixo, e que as agressões russas ameaçam diretamente à segurança da Otan, pois muitos dos seus membros fazem fronteira com ela.

EUA confirma o compromisso com a Otan

Segundo o político norueguês, a prioridade dos países da aliança é manter a defesa e o diálogo, além de ter expressado solidariedade à Ucrânia e à Geórgia.

Da mesma forma, na quarta-feira (9), a Otan recebeu positivamente as conversas do presidente dos EUA, Joe Biden, com os parceiros transatlânticos em Genebra, antes da reunião com o presidente russo, Vladmir Putin.

Stoltenberg ressaltou que Biden afirmou o seu compromisso com a Otan, que foi declarado igualmente pelos demais aliados.

Já em relação à China, existe uma forte diferença de pontos de vista entre os alinhados para determinar as oportunidades e interesses em comuns, como controle de armas e a crise climática, segundo o secretário-geral da Otan.

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