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Papa Francisco volta a defender bênção para união homossexual
Pontífice católico criticou posições ideológicas rígidas para tentar justificar o injustificável.
Em uma tentativa de justificar o injustificável, o Papa Francisco afirmou que a Igreja Católica não está alterando seus ensinamentos em relação a práticas homossexuais e uniões entre pessoas do mesmo sexo. Essa declaração ocorre em meio a críticas após o Vaticano aprovar um documento que autoriza padres a abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo. O pontífice abordou a declaração conhecida como “Fiducia Supplicans” durante a sessão plenária do Dicastério para a Doutrina da Fé.
Na ocasião, o Papa Francisco destacou que a tarefa do Dicastério é promover e salvaguardar a integridade do ensinamento católico, recorrendo ao depósito da fé. Ele enfatizou que essa busca pela compreensão diante de novas questões visa proclamar o Evangelho em todo o mundo. A declaração “Fiducia Supplicans,” emitida em dezembro, gerou reações divergentes, sendo criticada por católicos conservadores.
Francisco explicou a intenção por trás das bênçãos pastorais, esclarecendo que não exigem perfeição moral e que, ao abençoar pessoas do mesmo sexo, não se está abençoando a união, mas as pessoas individualmente. O cardeal Victor Manuel Fernandez, autor da declaração, já havia afirmado anteriormente que o documento é claro sobre o casamento e a sexualidade, reiterando que a bênção é uma resposta pastoral.
Diante das reações, alguns bispos proibiram explicitamente as bênçãos de casais do mesmo sexo em suas dioceses. O Papa Francisco, em sua fala, criticou posições ideológicas rígidas, enfatizando a importância de continuar buscando e crescendo na compreensão da verdade, superando a tentação de ficar parado.
O pontífice católico vem se colocando cada dia mais distante das doutrinas bíblicas, abraçando uma visão ideológica progressista, contrariando o que a Bíblia instrui, o que vem gerando reação dentro da Igreja Católica.