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Parlamento europeu defende aborto como “direito fundamental”

Parlamento Europeu aprovou moção criticando decisão de proibir aborto nos Estados Unidos.

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Parlamento Europeu (Foto: Reprodução/Parlamento Europeu)

Enquanto a defesa da vida alcançou uma grande vitória nos Estados Unidos, com a reversão da decisão da Suprema Corte que permitia o assassinato de bebês em ventre materno, o Parlamento Europeu diz que o aborto deveria ser “direito” incluído na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.

A moção foi aprovada com uma maioria de 324 votos a favor e 155 contra em 7 de julho, após um debate em que o Parlamento Europeu condenou “fortemente” a decisão da Suprema Corte dos EUA que encerrou o aborto.

De acordo com o Evangelical Focus, a maioria dos países europeus permite o aborto com leis liberais e os grupos pró-vida são pequenos, apesar do crescente apoio social.

Embora o Parlamento Europeu não tem competência para legislar sobre políticas de saúde para os estados membros, o colegiado pode exercer alguma pressão.

A moção aprovada foi clara ao rejeitar a decisão tomada nos EUA, argumentando que ela causará polarização social e influenciará o desenvolvimento de “direitos sexuais e reprodutivos” em outras partes do mundo.

No debate, países da UE como Polônia, Eslováquia, Hungria e Croácia foram criticados por suas políticas pró-vida.

Além disso, a moção pede à Comissão Europeia que gastasse mais dinheiro para promover o aborto no continente e em outros lugares.

Manfred Weber, presidente do Partido Popular Europeu (PPE, o maior grupo da Câmara da UE), votou contra a moção apesar do apoio da maioria de seus colegas.

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