igreja perseguida

Pastor na Índia é torturado pela polícia e expulso de casa

Pastor indiano, esposa e filhos foram presos, incluindo um de 2 anos.

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Pastor Sanjay Kumar Bharati (Foto: Reprodução/Morning Star News)

Um pastor no norte da Índia, identificado como Sanjay Kumar Bharati, foi forçado a deixar sua aldeia e fugir com sua família para mais de 600 milhas após ser espancado e ameaçado pela polícia.

Policiais do estado de Utaracanda prenderam o pastor, sua esposa, filhos e vários membros de sua igreja em Shyampur, Distrito Haridwar, em uma denúncia de violação de restrições da covid-19, mas segundo ele ao ser interrogado questionaram apenas sobre sua conversão ao Cristianismo.

O pastor Bharti conta que os policiais começaram a bater nele assim que entrou na delegacia. Repreendendo ele e o Cristianismo, eles o interrogaram enquanto ainda batiam nele.

“Ele lançou maldições e me acusou de atrair e converter pessoas. O inferno caiu sobre mim enquanto eles me torturavam impiedosamente por 30 á 40 minutos,” ele diz “eu implorei para que me poupassem; repetidamente eu os perguntava, ‘Qual foi meu crime?’”, disse.

O policial supôs que Bharati pagasse pessoas para mudarem de religião, chamando-o também de invasor e dizendo que ele induzia as pessoas à conversão. Negando todas as acusações respondeu que morava em um local humilde de aluguel e que não estaria em tal condição se recebesse algum dinheiro como o que eles o acusavam de receber.

“Eu não mudei a religião de ninguém. As pessoas me convidam para suas casas para orar por eles, e eu o faço. Estas alegações e rumores sobre mim são todos falsos”, disse ele.

O oficial ordenou que ele deixasse a aldeia, o alertando que se eles recebessem apenas mais uma queixa de conversão, eles iriam prendê-lo e enviá-lo para a cadeia.

A polícia nega

Fazendo as prisões às 11 horas da manhã de domingo, 13 de junho, enquanto os convidados oravam na casa de um membro da igreja que havia convidado cerca de 20 cristãos, três oficiais invadiram a casa acompanhados de um repórter que tirou fotos deles, disse o pastor Bharati. A polícia confiscou Bíblias e outros livros.

“Embora a denúncia contra mim fosse aparentemente por nos encontramos durante as restrições da covid, o policial dentro da delegacia me questionou apenas sobre ‘induzir os moradores à conversão’”, disse.

A polícia deteve também a mulher e filhos de Sanjay, os liberando apenas após Sanjay implorar alegando que uma das crianças tinha apenas 2 anos.

O Morning Star News apurou que chamar a polícia local poderia causar mais assédio ao pastor Bharati, mas os oficiais de Shyampur negaram tê-lo agredido quando o advogado dos líderes cristãos ligou para a delegacia;

Líderes cristãos encorajaram o pastor e sua família a deixar a aldeia para proteger suas vidas e o ajudaram a se mudar para um local não revelado.

O pastor Bharati conta que fez exames médicos em um hospital do governo como prova da agressão, e que inicialmente as autoridades hospitalares se recusaram a fazer os exames sem instruções da polícia local.

“Todo mundo tem medo da polícia e das pessoas que se opuseram à minha fé e propagação”, disse ele.

Sua igreja tinha 150 membros na época, mas a contínua oposição dos moradores levou o número para 50, informou ele.

“Os moradores convocaram uma reunião e ameaçaram todos aqueles que estavam participando da comunhão para desistir, ou então seriam banidos”, disse o pastor Bharati ao Morning Star News.

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