igreja perseguida
Pastor palestino é libertado após ser preso por se encontrar com líder judeu
Palestinos recriminam organização por receber visita de líder judeu.
Autoridades palestinas libertaram na segunda-feira o pastor evangélico Johnny Shahwan, que passou 40 dias na prisão por se encontrar com um ex-membro do parlamento de Israel. O pastor dirige um ministério chamado Beit al Liqa, que serve às famílias locais através de programas baseados na fé.
Segundo a CBN News, a polícia palestina fechou Beit al Liqa e prendeu Shahwan após relatos de que o político e rabino israelense, Yehudah Glick, havia visitado o ministério. Palestinos chamaram Glick de “extremista” e acusaram a organização de trair o povo palestino.
Shahwan foi acusado de “minar os sentimentos nacionais dos palestinos, provocar conflitos sectários e insultar o prestígio do Estado”. Se condenado, ele teria enfrentado pena de prisão e trabalho severo.
A família e os partidários de Shahwan pediram sua liberdade por semanas, e a questão foi abordada com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que autorizou a libertação de Shahwan.
Apesar da atual liberdade de Shahwan, as autoridades palestinas estão preocupadas que ele ainda enfrente o perigo dos extremistas.