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Pastor rebate político que pediu desculpas à comunidade LGBT por visitar sua igreja
Pastor da Jesus House em UK disse que ficou “perturbado” com os ataques nas redes sociais.
O pastor Agu Irukwu, da igreja de Londres que foi visitada na Sexta-feira Santa pelo líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Keir Starmer, disse que ficou “perturbado” pelos comentários do político nas redes sociais.
Irukwu desabafou dizendo que os valores da Grã-Bretanha, que sempre admirou sobre equidade e justiça, estavam desaparecendo da frente dos seus olhos, e que muitas respostas sobre o caso foram “possivelmente criminosas”.
O senhor Keir visitou a Jesus House na última sexta-feira(2) e fez um vídeo elogiando o trabalho da igreja, compartilhando nas suas redes sociais, e escreveu que a igreja estava fazendo um ótimo trabalho durante a pandemia atendendo a comunidade local.
Depois que membros do Partido e ativistas LGBT aderiram a uma campanha para que o político apagasse o vídeo e se desculpasse, Keir tuitou que havia sido um “erro” visitar a igreja, se retratando depois que acusaram a igreja de ser contra os homossexuais e pregar a sexualidade bíblica.
Agu, ficou transtornado com a revolta da comunidade LGBT contra a sua igreja apenas por causa de uma visita e disse que: “Nas últimas 48 horas, fiquei perturbado ao ver esses valores erodidos, especialmente no tribunal das redes sociais; nos sentimos processados, julgados e condenados injustamente”.
O pastor rebateu dizendo que a congregação sofreu muito em um momento tão especial como a Páscoa, e que foi “equivalente a cyberbullying” os ataques recebidos direcionados a sua igreja, porém ressaltou que a Páscoa também é um momento de “perdão, esperança e reconciliação”.
Depois dos ataques raivosos na internet, o pastor persistiu que a sua igreja não era “anti-ninguém”, e que não fornecia a “terapia de conversão” como foi acusado por grupos ativistas, apenas apoio necessário e oração para todos os membros independente da situação em que se encontrem.
O Christian Today, informou que o pastor levantou suas preocupações com outras igrejas que também são conservadoras em relação ao casamento e a sexualidade.
Ele afirmou que “há uma atmosfera cada vez maior de bullying e intimidação, o que é motivo de preocupação, mas não seguimos o exemplo de políticos e outros. A Páscoa é um lembrete constante de que Jesus é vitorioso e nossa esperança está nele”.