igreja perseguida
Pastores cubanos são liberados por ditadura comunista após orações
As famílias dos pastores ficaram 14 dias sem nenhum contato. As acusações não foram retiradas.
Neste sábado, os pastores cubanos Yarían Sierra e Yéremi Blanco foram libertados, após quatorze dias sem nenhuma comunicação com seus familiares. No entanto, as acusações não foram retiradas e eles aguardam o julgamento.
Jatniel Pérez, o diretor do Seminário Carey de Cuba, do qual os dois pastores fazem parte, expressou gratidão a Deus: “Deus nos deu a resposta. Só Deus pode abrir as portas da prisão”.
Ele ainda agradeceu a todos que oraram pelos dois pastores. Nessas semanas Pérez defendeu acirradamente a libertação de Sierra e Blanco, apelando para a comunidade internacional.
Os dois pastores foram presos durante manifestações pacíficas que ocorriam em várias cidades de Cuba, no domingo dia 11 de julho. A família ficou horas sem saber onde eles estavam, e não podiam se comunicar com eles.
As acusações não foram retiradas
O Ministério Público acusa Sierra e Blanco de “desordem pública”, uma alegação que foi negada por parentes e amigos.
Nos últimos dias, uma campanha de denúncias contra a ditadura comunista de Cuba se intensificou devido à prisão de pelo menos 400 pessoas, entre eles pastores, ativistas e jornalistas.
Dias de oração foram convocados pela igreja de Cuba, pessoas de toda a parte do mundo se juntaram para interceder pelo país.
Na Espanha, a Aliança Evangélica e a Federação Evangélica FEDERE enviaram cartas à embaixada cubana na Espanha pedindo a libertação de Sierra e Blanco, segundo o Protestante Digital.