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Pesquisa diz que evangélicos têm duas vezes mais probabilidade de votar no Trump

O levantamento da Lifeway Research indica que 61% dos prováveis eleitores evangélicos optariam por Trump.

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Trump com a Bíblia na mão (Foto: Patrick Semansky/AP)

Uma nova pesquisa da Lifeway Research revela que eleitores com crenças cristãs evangélicas nos Estados Unidos estão quase duas vezes mais inclinados a apoiar o republicano Donald Trump em comparação com a democrata Kamala Harris. O levantamento indica que 61% dos prováveis eleitores evangélicos optariam por Trump, enquanto apenas 31% apoiariam Harris. Os 8% restantes estão indecisos ou planejam votar em um candidato de terceiro partido.

Entre os eleitores que não se identificam como evangélicos, a preferência se inverte: 47% preferem Harris, enquanto 38% apoiam Trump. Os dados, coletados entre 14 e 30 de agosto com uma margem de erro de ±3,3%, refletem uma divisão clara de posicionamento entre evangélicos e não evangélicos. Segundo o estudo, um evangélico foi definido como alguém que concorda com quatro declarações teológicas principais sobre a Bíblia, evangelismo e salvação exclusivamente por meio de Cristo.

Ainda segundo a pesquisa, eleitores cristãos que frequentam cultos pelo menos uma vez por mês também têm maior probabilidade de apoiar Trump, com 49% expressando apoio ao ex-presidente, enquanto 41% preferem Harris.

De acordo com The Christian Post, esses números são similares aos da eleição de 2020, quando Trump também foi o favorito entre os evangélicos, recebendo apoio de 61% deles, contra 29% do então candidato Joe Biden. “As crenças evangélicas são teológicas por natureza”, afirmou Scott McConnell, diretor executivo da Lifeway Research. Ele explica que a cosmovisão bíblica influencia a visão de mundo dos evangélicos sobre a sociedade, embora as opiniões políticas possam divergir entre pessoas com crenças similares.

Além disso, uma pesquisa separada feita com pastores protestantes apontou que, entre os líderes religiosos, 50% apoiam Trump, enquanto apenas 24% demonstram apoio a Harris. Outros 23% permanecem indecisos. Esses dados reforçam o peso do eleitorado evangélico na política americana, indicando uma continuidade na preferência pela plataforma conservadora representada por Trump.

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