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Pesquisa no Reino Unido revela pais preocupados com educação sexual dos filhos

Pesquisa mostrou preocupação educação sexual que seus filhos estão recebendo nas escolas.

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Jovens estudantes europeus (Foto: Reprodução/OIDAC)

Uma nova pesquisa revela que quase metade dos pais (46%) está preocupada com o conteúdo das aulas de Relacionamentos e Educação Sexual (RSE) que seus filhos estão recebendo nas escolas.

“É alarmante saber que muitos pais estão apreensivos sobre o que seus filhos estão aprendendo”, disse Jack Lawther, Diretor de Políticas da instituição de caridade cristã CARE. A pesquisa, conduzida pela Savanta a pedido da CARE, entrevistou 1.001 pais na Inglaterra com filhos em idade escolar primária ou secundária.

De acordo com Christian Today, entre os pais que solicitaram acesso aos materiais de RSE, quase metade (44%) afirmou que seus pedidos foram negados. Além disso, mais de um terço (36%) nunca foi consultado sobre o conteúdo do currículo de RSE, embora isso seja um requisito legal.

A pesquisa também destacou que mais da metade dos pais (52%) não confia que seus filhos possam expressar opiniões contrárias aos materiais de RSE sem serem julgados. Dois em cada cinco pais (41%) disseram que as escolas utilizam materiais de terceiros nas aulas de RSE, o que preocupa muitos deles.

“Relatos de ‘conteúdo contestado e impróprio’ nas aulas de RSE são motivo de grande preocupação”, afirmou Lawther. Ele apelou ao governo para garantir que as escolas cumpram seus deveres legais e “respeitem o papel dos pais como educadores primários dos seus filhos e defendam um ambiente onde as crianças possam compartilhar seus pontos de vista”.

“Nossa pesquisa, juntamente com relatórios separados, demonstra que muitos pais não sabem o que está sendo ensinado e estão preocupados com o que seus filhos podem estar sendo expostos”, acrescentou Lawther. “Mais de três milhões de crianças estão recebendo ensino sobre sexo e relacionamentos de organizações terceiras não regulamentadas.”

Lawther enfatizou a importância de os pais terem acesso aos materiais de educação sexual e que as escolas têm o dever legal de consultar os pais sobre o conteúdo das aulas. “Também enfatizamos a importância de permitir que as crianças expressem suas opiniões e compartilhem quaisquer preocupações que tenham sobre os materiais didáticos”, concluiu.

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