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Petista aciona PGE contra Bolsonaro por pedir reabertura de atividades

Rui Costa acusa presidente da República de ser “aliado do vírus no Brasil”.

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Rui Costa (Foto: Reprodução/YouTube)

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), acionou na manhã desta sexta-feira (19) a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) por conta da ação de Jair Bolsonaro contra o lockdown imposto no Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.

“Nós vamos, evidentemente, com a Procuradoria do Estado, junto com a Procuradoria do Estado do Rio Grande do Sul, atuar no sentido. E tenho absoluta convicção que o STF, que tem dado sucessivas demonstrações de compromisso com o povo brasileiro, de compromisso com a vida, de compromisso com a ciência, vai mais uma vez deixar claro que a vida, que a ciência prevalece, e não a negação”, falou Rui Costa.

O governador, que tenta impor medidas draconianas contra a população, levando muitos trabalhadores ao desespero, acusou o presidente da República de ser “aliado do vírus no Brasil” e criticou a postura de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter colocado a responsabilidade com governadores e prefeitos.

“O presidente da república reafirma com sua postura, sua conduta, que ele é o principal aliado do vírus no Brasil. A sua conduta indica que ele é o principal aliado da onda de mortes que acontece em todo o país. A sua conduta reafirma que ele é responsável pela economia estar praticamente paralisada no país inteiro, pelo comércio estar fechado, pelo crescimento do desemprego. E o país mostra, com seu comportamento, que é o pior país do mundo a cuidar da pandemia”, falou.

STF

Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra os decretos draconianos impostos por governos do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul, que impuseram restrições de atividades econômicas supostamente para impedir o avanço da covid-19.

O texto requer à Corte que se “estabeleça que, mesmo em casos de necessidade sanitária comprovada, medidas de fechamento de serviços não essenciais exigem respaldo legal e devem preservar o mínimo de autonomia econômica das pessoas, possibilitando a subsistência pessoal e familiar”.

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