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PF desiste de indiciar família acusada de agredir Alexandre de Moraes
Caso expõe abuso de autoridade de ministro do STF, que impôs busca e apreensão contra família.
A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final do inquérito que investigou as agressões sofridas pelo ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma em agosto de 2023.
A PF concluiu que houve “injúria real” no caso, mas optou por não indiciar os suspeitos, classificando o incidente como um “crime de menor potencial ofensivo”, com pena mínima inferior a dois anos.
“Os elementos informativos obtidos atestam, de modo suficiente, a materialidade e autoria do crime de injúria real, cometido por Roberto Mantovani Filho em face de Alexandre de Moraes. Todavia, deixo de proceder ao indiciamento, em virtude da previsão contida no art. 99, § 20, da Instrução Normativa n° 255-DG/PF, que veda o indiciamento por crime de menor potencial ofensivo”, disse.
A corporação destacou que as imagens das câmeras de segurança não comprovam de maneira conclusiva as agressões verbais de ambas as partes, mas evidenciam que Roberto Mantovani Filho atingiu o rosto do filho do ministro, Alexandre Barci de Moraes.
O caso agora segue para o Ministério Público Federal, que decidirá sobre os próximos passos do inquérito. O advogado dos investigados defende o arquivamento da investigação, argumentando que a família foi submetida a “tamanhos excessos”.