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Polêmico pastor africano está de jejum por 30 dias contra a pobreza e o racismo
Em novembro ele chamou a atenção dizendo que Jesus era portador do vírus da Aids
O pastor Xola Skosana da Way of Life Church da Cidade do Cabo, África do Sul, ficará 30 dias de jejum para chamar a atenção da sociedade para diversas questões, entre elas a pobreza, o crime, a corrupção e o racismo.
Na lista que fez e enviou a imprensa local, Skosana relata também outro motivos, como a absolvição de um homem acusado de estupro; o dato da equipe sul-africano de rugby ter todos os jogadores brancos; a falta de vontade política para enfrentar o “Apartheid”; a falta de emprego para 3 milhões de jovens; “níveis extremos de corrupção”; privatização da água, falta de eletricidade e educação, entre outros.
“Em poucas palavras, é um fardo ser negro no mundo de hoje”, disse Skosana que estava no 11º dia de seu jejum de segunda-feira ao Independent Online Daily.
Na declaração à imprensa, o pastor diz que ele recorreu ao jejum porque ele tinha esgotado “todas as outras opções” e “nossos governantes tornaram-se obstinados e duros de ouvido”.
Jesus tinha HIV
Em novembro, o pastor fez um sermão polêmico, dizendo que “Jesus era HIV – positivo”, durante um culto de domingo. A declaração ofendeu alguns membros da igreja e muitos cristãos da África do Sul. Mas à BBC, ele esclareceu dizendo que era uma metáfora para que Jesus se colocasse na posição do desamparado, doentes e marginalizados. Ele também enfatizou que ele estava destacando o perigo da pandemia do HIV/Aids, que ainda carrega um estigma nos municípios da áfrica do Sul.
Na páscoa deste ano o pastor Skosana chamou a atenção da cidade mais uma vez andando cerca de oito milhas carregando uma enorme cruz de madeira.
Com informações The Christian Post