igreja perseguida
Pregador cristão luta contra restrições por citar Bíblia contra união lésbica
Pregador cristão pode ser preso após citar versículo bíblico que se apõe a casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Após ter sido alvo de uma ordem de restrição por postar no Facebook sobre uma cerimônia de casamento de um casal de lésbicas na igreja, um pregador de rua enfrenta a possibilidade de ser preso se protestar contra as atividades de uma organização de defesa da comunidade LGBT de Oklahoma, online ou pessoalmente.
Nesse sentido, advogados do The Rutherford Institute, um grupo de liberdades civis sem fins lucrativos com sede na Virgínia, estão pedindo à Suprema Corte de Oklahoma que anule uma ordem de restrição de cinco anos contra o pregador de rua Rich Penkoski.
Segundo The Christian Post, em 2022, Penkoski usou a mídia social para expressar o que os advogados chamaram de suas “preocupações morais e religiosas” sobre uma igreja em Bartlesville que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo e um show público de drag com a presença de crianças.
Sendo assim, entre os versículos citados em sua publicação estão Romanos 1:32 e Mateus 18:6. Ao buscar uma ordem de restrição, o casal alegou que as postagens eram ameaçadoras e assediadoras. Penkoski nega as alegações de que a postagem ameaçava o casal.
Além disso, em outra postagem, Penkoski, que dirige a organização online Warriors for Christ e protesta contra shows de drag em todo o país, criticou as fotos compartilhadas pela Disciples Christian Church de crianças comemorando o mês do orgulho LGBT em junho.
Assim, em fevereiro, a juíza Linda Thomas, do Tribunal Distrital do Condado de Washington, concedeu ao casal uma ordem de proteção de cinco anos contra Penkoski. O casal alegou que foi assediado por Penkoski por causa de sua orientação sexual.
Desse modo, os advogados de Penkoski dizem que ele pode ser preso e ficar até um ano na cadeia por se envolver em qualquer conduta que possa fazer com que seus acusadores temam por sua segurança, incluindo pregar ou compartilhar versículos bíblicos que sejam “críticos às atividades da igreja ou do grupo LGBT”.
“Jamais deixarei de pregar e continuarei a defender os padrões de Deus para a família e o casamento. Nunca deixarei de defender as crianças contra o recrutamento e o aliciamento por ativistas LGBT”, afirmou ele.