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Presidência impõe sigilo em encontro com “pastores do MEC”

Pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são pivôs do escândalo no Ministério da Educação.

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Presidente Jair Bolsonaro em reunião com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura (Foto: Carolina Antunes/Presidência)

A Presidência da República se recusou a divulgar informações referentes a reuniões e visitas ao Palácio do Planalto realizadas pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, envolvidos em um escândalo no Ministério da Educação.

O pedido por informações havia sido feito pelo jornal O Globo, através da Lei de Acesso à Informação, tendo sido solicitados dados referentes às entradas e saídas dos referidos pastores ao Palácio do Planalto, incluindo as visitas feitas diretamente ao gabinete do presidente da República.

No entanto, as informações foram negadas pelo Gabinete de Segurança Institucional durante o processo do pedido, citando a legislação, na qual compete ao gabinete a segurança do Palácio do Planalto, do presidente da República e de seus familiares, entre outros.

Questionado nas redes sociais, sobre a falta de transparência no caso envolvendo os pastores, que teriam pedido até mesmo ouro como propina no MEC, o presidente da República debochou de um internauta, dizendo que “em 100 anos saberá”.

“Presidente, o senhor pode me responder porque todos os assuntos espinhosos/polêmicos do seu mandato, você põe sigilo de 100 anos? Existe algo para esconder?”, questionou.

Transparência

Lideranças evangélicas já haviam pedido total transparência nas investigações, exigindo que os pastores envolvidos sejam punidos exemplarmente caso fique comprovado qualquer esquema de corrupção envolvendo o nome deles.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), cobrou esclarecimentos sobre o escândalo na pasta.

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