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Presidente iraniano ameaça destruir cidades israelenses
As tensões entre Israel e o Irã continuam a crescer, com ambos os países adotando posições duras em relação ao outro.
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, fez um discurso ameaçador durante o desfile do Dia Nacional do Exército do país, que coincidiu com o Dia da Memória do Holocausto em Israel. Segundo a tradução em inglês de seu discurso publicada em sua página oficial, Raisi afirmou que a menor provocação contra o Irã seria respondida com uma resposta dura e a destruição de Tel Aviv e Haifa.
“Os inimigos da Revolução Islâmica, especialmente do regime sionista, receberam a mensagem do poder das forças armadas da República Islâmica do Irã”, acrescentou o presidente iraniano.
Segundo o Jerusalém Post, ele também pediu que as forças americanas e extrarregionais deixem o Oriente Médio o mais rápido possível, argumentando que isso seria do interesse deles e da região. Raisi enfatizou que foram as forças da República Islâmica que deram estabilidade à região.
As tensões entre Israel e o Irã têm aumentado nos últimos tempos, com os ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF) contra alvos iranianos e o suposto envolvimento de Teerã nos ataques com foguetes do Hamas contra a fronteira sul e norte de Israel no início deste mês.
Em um movimento incomum, o gabinete de segurança de Israel se reuniu no Dia da Lembrança do Holocausto para discutir ameaças contra o país a partir do norte, de acordo com o KAN.
As declarações de Raisi foram criticadas por autoridades israelenses, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmando que “o presidente iraniano Ebrahim Raisi adicionou um novo capítulo ao livro de ameaças iranianas, afirmando que a menor provocação contra o Irã levaria à destruição de Tel Aviv e Haifa”. Ele ainda alertou que Israel não permitiria que o Irã obtivesse armas nucleares.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi, disse que as palavras de Raisi mostram “o rosto verdadeiro do regime iraniano, que está tentando atingir Israel com todo o seu poder, incluindo seu programa nuclear”.