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Preso perpétuo se rende a Cristo na cadeia e vira pastor

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Jimmy foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos em 1995, após ser responsabilizado por crimes como assalto à mão armada e sequestro. Durante os primeiros dez anos na prisão, segundo seu relato, ele viveu sem qualquer perspectiva de futuro. Mas em abril de 2006, sua trajetória mudou. “Jesus Cristo entrou em minha vida e eu me entreguei a Ele. Deus me colocou em uma jornada incrível. Ele me deu um propósito”, declarou Jimmy por meio do perfil oficial do ministério prisional God Behind Bars no Instagram.

A partir daquele momento, ele passou a dedicar-se ao serviço cristão dentro da prisão. Formou-se em teologia por meio de um curso oferecido no presídio e foi reconhecido como pastor. Hoje, lidera ações evangelísticas voltadas a outros presos. “Mesmo antes disso, Deus já estava me usando. Ele me deu um coração para servir, mesmo na prisão. Servir a esses homens encarcerados, para mostrar a eles o amor de Jesus”, afirmou.

Jimmy afirmou ainda que, apesar da longa pena, encontrou significado para sua existência: “Estou preso há 26 anos e Deus me deu propósito e direção. Sei que foi por isso que Ele me criou para um momento como este”. Pai de quatro filhas, com quinze netos e sete bisnetos, ele diz sentir-se “muito abençoado”. E concluiu: “Estou animado com os anos que virão e com as pessoas que poderei amar dentro da prisão. Deus realmente abençoou minha vida. Estou preso, mas estou mais livre do que nunca”.

1 milhão de presos

O testemunho de Jimmy foi compartilhado pelo God Behind Bars, um ministério norte-americano fundado em 2009. O projeto realiza parcerias com igrejas locais para promover ações de apoio espiritual e social dentro dos presídios. De acordo com os dados da organização, 1.049.346 detentos já foram alcançados com a mensagem do Evangelho por meio das iniciativas promovidas até o momento.

Segundo o próprio ministério, cerca de 92% dos presos nos Estados Unidos eventualmente retornam à sociedade, mas 75% voltam à prisão dentro de três anos. Diante desses números, a missão atua com um modelo de três etapas, voltado às necessidades físicas, espirituais e relacionais dos encarcerados e de seus familiares. Em nota, a organização explicou: “Ao convidar Deus para a prisão e mostrar Seu amor de maneiras tangíveis, God Behind Bars está restaurando vidas, construindo fé, lutando contra vícios, reconectando famílias e dando a milhares de presos esperança para o futuro”.

Ainda segundo o comunicado, o foco da atuação é garantir que cada preso “tenha acesso direto e pessoal ao Evangelho”. A missão também quer ajudá-los a “desenvolver sua fé, curar traumas e feridas emocionais, quebrar vícios e ciclos, e permitir que cada pessoa atrás das grades assuma seu chamado como filhos e filhas do Altíssimo”.

Histórias como a de Jimmy refletem passagens bíblicas que tratam da transformação de vidas mesmo em condições extremas. O apóstolo Paulo, que esteve preso por pregar o Evangelho, afirmou em Filipenses 1:13-14: “De modo que se tornou evidente a toda a guarda do palácio e a todos os demais que estou na prisão por causa de Cristo. E muitos dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar a palavra com mais coragem e sem temor”.

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