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Primeiro-ministro do Canadá é acusado de inação diante de pornografia infantil

Pornhub foi acusado de hospedar vídeos de estupro, pedofilia e violência.

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Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá (Foto: Reprodução/YouTube)

No dia 4 de dezembro o colunista da New York Times, Nick  Kristof, publicou um artigo falando sobre o Pornhub, que há anos é acusado de pornografia infantil bem como estupros criticando a inércia do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau.

A MindGeek, controladora da plataforma do Pornhub, é sediada no Canadá, o que levou o jornalista levantar várias questões sobre a falta de atitude do governo em relação a empresa em questão, pois muitas filmagens de agressões sexuais e muitos vídeos explícitos de estupro e pornografia infantil são publicados.

Porém Trudeau se desviou das questões e tentou contornar o problema, quando foi questionado em uma entrevista depois que o artigo foi publicado. A repórter Julie Miville-Dechene afirmou que ele “se esquivou” da pergunta sobre o assunto.

Kristof escreveu que “O primeiro-ministro Justin Trudeau, do Canadá, se autodenomina feminista e tem orgulho dos esforços de seu governo para empoderar as mulheres em todo o mundo”.

“Portanto, uma pergunta para Trudeau e todos os canadenses: por que o Canadá hospeda uma empresa que distribui vídeos de estupro no mundo?”, indagou o jornalista.

Guerra contra pornografia

Uma petição foi feita nos EUA para que o site fosse retirado da internet, além da pressão que empresas de cartão de crédito como Visa, Mastercard e Discovery, receberam para encerrar os contratos com o site que hospeda conteúdo ilegal comprovado.

O artigo de Kristof teria colocado mais uma vez em evidencia as empresas do site pornográfico. O que forçou as empresas de cartão de crédito darem um parecer ao povo sobre as questões envolvidas.

Esta semana a Visa declarou que: “Estamos cientes das alegações e estamos ativamente nos envolvendo com as instituições financeiras relevantes para investigar, além de nos envolvermos diretamente com a controladora do site, MindGeek”.

A Mastercard também se manifestou: “Estamos investigando as alegações levantadas no The New York Times e trabalhando com o banco da MindGeek para entender essa situação. Quando identificamos atividades ilegais, nossa política é pedir ao adquirente para encerrar o relacionamento, a menos que um plano de conformidade eficaz seja implementado”, diz comunicado.

O PayPal já havia encerrado as relações com a MindGeek em novembro de 2019. A American Express informou que sua política atual proíbe o uso do carão para sites com conteúdo adulto, informou o FaithWire.

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