sociedade
Prisão feminina da Califórnia aceita homens biológicos identificados como mulheres
Os réus são culpados por estupro e violência.
O Centro para Mulheres da Califórnia Central (CCWF), em Chowchilla, a maior prisão feminina da América, aceita homens biológicos condenados por crimes violentos e se identificam como mulheres a permanecerem junto com mulheres biológicas.
Depois que o governador democrata Gavin Newsom sancionou o SB 132 em setembro do ano passado, esse ano as instituições correcionais não podem mais forçar os presos a irem para prisões destinadas pelo seu sexo biológico.
No entanto, os presos agora têm o poder de escolher em qual prisão querem ir baseando-se em sua “identidade de gênero”.
A prisão feminina da Califórnia abrigou recentemente 11 internos biológicos do sexo masculino, alguns dos quais foram condenados por crimes violentos como estupro e assassinato, segundo o World News Group.
Mulheres reclusas temem o pior
A ex-presidiária e fundadora da organização sem fins lucrativos Mulher II Mulher, Amie Ichikawa, argumentou que mulheres biológicas vítimas de traumas deixados por homens, vão encontrar dificuldades para se recuperarem convivendo com homens biológicos.
Para ela, os direitos garantidos das mulheres são colocados em risco quando se trata dos direitos transgêneros. “A prisão já é difícil. Agora eles têm que tomar banho, usar o banheiro e dividir 6 pés de espaço pessoal com homens violentos”, afirmou Ichikawa
Em abril uma presidiária que foi vítima de abuso sexual e violência doméstica, enviou um acarta a organização detalhando os seus temores de viver perto de um homem biológico que é muito mais forte que ela, e pode a dominar em qualquer situação, sem contar que ele ainda tem a genitália masculina.
“Não deveríamos ter que viver com [internos do sexo masculino] por medo do desconhecido”, afirmou a reclusa não identificada.
Apesar da grande instalação da CCWF, as celas comportam oito mulheres por quarto, com beliches a um metro de distância, um banheiro compartilhado e um chuveiro descoberto, segundo o Christianity Daily.