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Procurador-geral dos EUA autoriza investigação de irregularidades nas eleições
William Barr direcionou memorando para diversos órgãos de investigação.
O procurador-geral dos Estados Unidos (EUA), William Barr, autorizou nesta segunda-feira (9) a abertura de uma investigação pelo Departamento de Justiça (DOJ) sobre irregularidades na votação para eleição do presidente da República.
“Agora que a votação foi concluída, é imperativo que o povo americano possa confiar que nossas eleições foram conduzidas de forma que os resultados reflitam com precisão a vontade dos eleitores”, dizia o memorando.
De acordo com o Breitbart, o memorando de Barr veio após 39 republicanos da Câmara pediram uma posição sua sobre as suspeitas de fraudes levantadas pelo presidente Donald Trump. A campanha de Trump tem movido uma série de ações na Justiça para provar as irregularidades.
O memorando assinado por Barr foi direcionado aos procuradores dos EUA, os procuradores-gerais assistentes da divisão criminal do DOJ, da divisão de direitos civis, da divisão de segurança nacional e do diretor do Federal Bureau of Investigation (FBI), Christopher Wray.
No memorando, ele diz que embora os estados tenham a responsabilidade primária de conduzir e supervisionar as eleições, o DOJ tem “a obrigação de garantir que as eleições federais sejam conduzidas de forma que o povo americano possa ter plena confiança em seu processo eleitoral e seu governo.”
Ele disse que já autorizou o DOJ a prosseguir com a tomada de informações sobre alegações substanciais de irregularidades na votação e na apuração dos votos em casos específicos.
“Diante disso, e dado que a votação em nossas eleições atuais já foi concluída, autorizo você a prosseguir com alegações substanciais de votação e irregularidades na apuração de votos antes da certificação das eleições em suas jurisdições em certos casos, como já fiz em casos específicos”, ele disse.
Barr afirmou que se houver evidências claras de irregularidades que, verdadeiramente, poderiam impactar o resultado de uma eleição federal, investigações podem ser aprofundadas.
“Embora os procuradores dos Estados Unidos mantenham sua autoridade inerente para conduzir inquéritos e investigações conforme considerem apropriado, provavelmente será prudente iniciar qualquer questão relacionada à eleição como uma investigação preliminar, a fim de avaliar se as evidências disponíveis justificam novas etapas investigativas”, disse ele.