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Professor cobra Vaticano a tomar posição contra perseguição religiosa na China

Os abusos da China contra a liberdade religiosa é criticada por um professor que pede posicionamento da igreja católica.

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Papa Francisco (Foto: Reprodução/Vaticano)

Um professor associado de sinologia da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, chamado Fredrik Fällman, afirmou que a China deve seguir as mesmas regras dos outros países e ser tratada igual aos outros, e cobrou uma posição do Vaticano.

Os crimes e os abusos cometidos pelo regime chinês é uma das pautas que está em discussão global, principalmente depois que o país emitiu sanções contra vários funcionários dos EUA e Canadá que defendem os direitos humanos.

Fällman, estudioso da China, pediu para que os líderes da Igreja Católica se manifestassem em relação aos abusos cometidos pelo país, e afirmou que o Vaticano tem tratado a China em padrão diferente de outros países.

“A Igreja Católica frequentemente comenta a situação em outros países. Ainda assim, na China, o Vaticano mantém silêncio sobre muitos acontecimentos relativos – incluindo perseguição religiosa estrutural, questões de direitos trabalhistas e abusos dos direitos humanos contra os uigures”, comentou ele.

“Parece que as autoridades do Vaticano estão mantendo a China em um padrão diferente em comparação com outros países”, afirmou Fredrik indignado com a situação.

O acordo do vaticano com a China

Ano passado, 2020, foi renovado o acordo entre a Igreja Católica e o regime comunista chinês sobre a nomeação de bispos, que foi feita originalmente em 2018, com o objetivo de unir católicos clandestinos com a Igreja Católica regida pelo Estado.

Não houve resultados positivos desde 2018, e mesmo assim o acordo foi renovado. Em 2021 novas regras chinesas entram em vigor para avaliar os líderes religiosos da Igreja Católica e sua lealdade ao Partido Comunista Chinês (PCC).

Em 2015, Xi Jinping começou uma campanha para reforçar a identidade chinesa, indo até Hong Kong, e obrigou igrejas a substituir suas crenças por ditos de Mao Zedong e Xi Jinping, e também remover Bíblias e estátuas.

Segundo a ICC, muitos fiéis foram presos, incluindo católicos, por causa da prática da religião. O professor Fällman concluiu que uma coalizão internacional deve pressionar a China e manter um diálogo franco em relação aos abusos.

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