igreja perseguida

Professor diz que foi demitido ao ser alcançado por Jesus e deixar de ser gay

Daniel Mattson atuava como trombonista e professor adjunto na universidade desde 1999.

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Daniel Mattson (Foto: Reprodução/Facebook)

Um professor da Escola de Música da Western Michigan University (WMU), nos Estados Unidos, está processando a instituição após ter seu contrato não renovado por falar sobre sua transformação através da fé e deixar a homossexualidade.

Daniel Mattson, que atuava como trombonista e professor adjunto na universidade desde 1999, deixou o estilo de vida gay em 2009 após voltar ao catolicismo. Nos anos seguintes, ele escreveu o livro “Por Que Não Me Chamo de Gay: Como Recuperei Minha Realidade Sexual e Encontrei a Paz”, participou de eventos falando sobre a atuação da igreja com pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo e escreveu artigos sobre o tema.

De acordo com CBN News, em 2021 ativistas da universidade descobriram as publicações de Daniel sobre homossexualismo e a fé cristã e protestaram contra sua afiliação contínua com a escola. A administração da WMU removeu o professor de um grupo de alunos e professores e não renovou seu contrato anual, alegando que suas opiniões católicas eram ofensivas para estudantes homossexuais. No processo, Daniel Mattson denuncia os diretores da WMU por violarem seu direito à liberdade de expressão e por discriminá-lo por sua religião. Ele está buscando na justiça uma indenização e o seu cargo de volta na universidade.

O professor da Faculdade de Direito da Universidade George Washington, Jonathan Turley, comentou o caso de Daniel Mattson em seu blog recentemente, afirmando que a contingência de professores geralmente parece depender da adesão a uma nova ortodoxia sobre justiça racial, abuso policial, identidade de gênero e outras questões. Quando um professor expressa uma opinião divergente, as universidades geralmente defendem os princípios da liberdade de expressão, mas simplesmente deixam de renovar um contrato por motivos não declarados. No caso de Mattson, ele nunca expressou suas opiniões religiosas na WMU e separou sua atuação religiosa de seu trabalho na universidade.

É importante destacar que a liberdade de expressão é um direito constitucional nos Estados Unidos e é protegida pela Primeira Emenda da Constituição americana. Discriminar uma pessoa por sua religião também é proibido por lei. O caso de Daniel Mattson levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão e a discriminação religiosa dentro das universidades e instituições de ensino em geral.

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